Rui Pinto. Sentença do processo Football Leaks adiada para 13 de julho

Em causa está uma alteração de factos do processo. Coletivo de juízes designou o dia 26 de maio para eventual produção de prova e adiou a leitura do acórdão para 13 de julho.

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Notícias ao Minuto com Lusa
28/04/2023 10:24 ‧ 28/04/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

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Football Leaks

A sentença do processo Football Leaks, que tem Rui Pinto como principal arguido, foi adiada para 13 de julho, avança a SIC Notícias. O adiamento surgiu depois de o tribunal ter comunicado uma alteração não substancial dos factos do processo e que significou a concessão de prazo às defesas para se pronunciarem.

Na sessão no Juízo Central Criminal de Lisboa definida para a leitura do acórdão do julgamento, que começou há cerca de dois anos e meio, a juíza-presidente Margarida Alves confirmou o que já tinha deixado implícito no encerramento das alegações finais e reportou a alteração não substancial dos factos.

Margarida Alves explicou que alteram-se factos "não nos termos exatos da acusação" e passou a palavra à defesa de Rui Pinto - hoje também a representar o arguido Aníbal Pinto, face à ausência deste no tribunal -, que pediu 10 dias. "Foi pedido prazo pela defesa e, após deliberação do tribunal, foi concedido prazo de 10 dias para se pronunciarem", afirmou a magistrada, aqui citada pela Lusa.

De seguida, o coletivo de juízes designou o dia 26 de maio para eventual produção de prova e a leitura do acórdão para 13 de julho, às 14h00.

Recorde-se que Rui Pinto, de 34 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 7 de agosto de 2020, "devido à sua colaboração" com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu "sentido crítico", mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

Leia Também: Football Leaks. Julgamento de Rui Pinto conhece decisão do tribunal

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