Fonte da PJ disse à Lusa que os restantes sete arguidos ficam sujeitos a apresentações periódicas em posto policial, proibidos de contactos entre si e de frequentarem alguns locais.
Segundo a PJ, os detidos integram um grupo que "de forma recorrente, se vem dedicando" à prática de crimes violentos contra pessoas e de crimes contra bens patrimoniais alheios.
"Como forma de exponenciar o clima de medo e potenciar atos de violência, os elementos do grupo utilizavam as redes sociais e exibiam armas de fogo, veiculando imagem hostil e intimidatória perante terceiros, provocando grande perturbação e alarme social entre as populações locais", refere um comunicado da PJ.
Na terça-feira, a PJ efetuou diversas buscas domiciliárias e não domiciliárias, "que permitiram a recolha e consolidação de substanciais elementos de prova e que resultaram na apreensão de substância estupefaciente, armas de fogo e outros objetos relacionados com a prática dos crimes".
As buscas incidiram, sobretudo, num acampamento em Arcozelo, Barcelos.
A investigação foi desencadeada após um tiroteio num café em Barcelos, registada em 31 de janeiro.
Todos residentes em Barcelos, os detidos são suspeitos de crimes roubo com arma de fogo, detenção de armas proibidas, dano, dano agravado e com violência, furto, furto qualificado e ofensas à integridade física qualificada, factos reportados aos anos de 2022 e 2023, em Barcelos.
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