As buscas estão a ser efetuadas numa estrutura devidamente legalizada, segundo a nota divulgada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que desde março passou a concentrar os processos ligados a estruturas de acolhimento residencial de pessoas idosas que possam envolver maus tratos a utentes, apropriação indevida de rendimentos e património ou outros crimes associados ao funcionamento dos lares.
"O processo teve origem em denúncia apresentada pela filha de uma utente, tendo a ocorrência de maus tratos sobre diversos utentes sido corroborada pelo depoimento de testemunhas que exerceram funções na instituição e que se terão mesmo demitido devido às situações que presenciaram", pode ler-se na nota, que acrescenta que esta investigação está sujeita a segredo de justiça.
Além de um magistrado do Ministério Público e da GNR, estão também presentes nas buscas oito médicos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (quatro especialistas de Medicina Legal e quatro médicos internos), três elementos da Autoridade de Saúde e dois elementos do Instituto da Segurança Social.
"Estas investigações estão, assim, a começar - ou, nos casos dos inquéritos já antes iniciados, a desenvolverem-se - no DCIAP, ao mesmo tempo que esse departamento estrutura, organiza e dirige os meios necessários a dar uma resposta eficaz e eficiente", resume o comunicado do DCIAP.
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