Marcelo Rebelo de Sousa falava no palácio presidencial, Union Buildings, em Pretória, em conferência de imprensa conjunta com Cyril Ramaphosa, que o recebeu durante a sua visita de Estado à África do Sul.
"Eu queria saudar o papel da África do Sul e do Presidente Ramaphosa na missão africana de paz que vai seguir quase de imediato para o teatro de guerra, com o objetivo de contribuir, dando a visão africana, para aquilo que no fundo todos desejamos: que haja uma paz e uma segurança, que é europeia, mas também é global", declarou o chefe de Estado português.
É preciso uma paz que "respeite os princípios do direito internacional, que respeite valores como a integridade territorial ou a soberania entre os estados, e que possa fazer terminar os efeitos negativos, económicos, financeiros e sociais, que têm penalizado todos os continentes do universo", acrescentou.
Antes, Marcelo Rebelo de Sousa salientou que relativamente a este conflito "Portugal tem a sua posição conhecida, aliado na União Europeia e na NATO, de condenação da invasão da Ucrânia pela Federação Russa e de apoio, portanto, ao povo ucraniano".
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