Monumento fálico tapado na JMJ? "Não estamos a escondê-lo do Papa"
O palco colocado no Parque Eduardo VII, que vai servir para a celebração da Via Sacra, será montado 'de costas' para o monumento da autoria de João Cutileiro. "O palco só poderia ficar por trás da obra e, ao mesmo tempo, estamos a reabilitá-la", referiu Carlos Moedas.
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País Parque Eduardo VII
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, clarificou, no sábado, que o monumento (fálico), da autoria de João Cutileiro, que se encontra desde 1997 no topo do Parque Eduardo VII, pode vir a ser tapado durante a Jornada Mundial da Juventude por questões de segurança.
Segundo o autarca "a obra tem de ser reabilitada e já há muito tempo que [isso] deveria ter sido feito". "Já há muito tempo que a obra está em dificuldade, tem de ser protegida e por isso estamos a protegê-la, mas isso não tem nada a ver com estarmos a escondê-la de sua santidade o Papa", afiançou.
O palco colocado no Parque Eduardo VII, que vai servir para a celebração da Via Sacra, será colocado 'de costas' para o monumento. "O palco só poderia ficar por trás da obra e, ao mesmo tempo, estamos a reabilitar a obra", referiu ainda Moedas, em declarações aos jornalistas durante uma visita ao Parque, em Lisboa.
Considerando-a uma "obra muito importante" que é bastante respeitada, o autarca sublinhou que tem tudo a ver com as obras que decorrem no monumento, para a sua restauração.
Neste momento, algumas partes da obra foram retiradas e estão a ser restauradas. Outras ficam, mas, segundo o que a Câmara Municipal de Lisboa já tinha adiantado, poderão vir a ser cobertas durante a montagem do palco e até à Jornada Mundial da Juventude estar terminada.
Recorde-se que Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 1 e 6 de agosto, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
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