Francisco Pinto Balsemão recebe com "emoção" Chaves da Cidade do Porto
O fundador do semanário Expresso e presidente do grupo Impresa, Francisco Pinto Balsemão, recebeu hoje com "emoção e gratidão" as Chaves da Cidade do Porto, destacando que este foi "um grande e relevante momento" da sua vida.
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País Impresa
"É um grande e relevante momento da minha vida. O Porto não é apenas uma cidade grande. O Porto é uma grande cidade, com tudo o que uma grande cidade significa", afirmou Francisco Pinto Balsemão durante a cerimónia de atribuição.
O fundador do Expresso e presidente do grupo Imprensa disse ser "com emoção e com gratidão" que recebeu as Chaves da Cidade, a qual aprendeu a conhecer com "bons e velhos amigos", como o advogado Miguel Veiga e o antigo primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro.
"Miguel Veiga possibilitou-me o conhecimento de uma cidade que eu afinal não conhecia, dos seus monumentos, das suas paisagens, mas também das pessoas, dos portuenses que são, a princípio, um tanto desconfiados perante os 'invasores' lisboetas, mas que, no meu caso e decerto em tantos outros, sabem abrir as portas das suas casas, dos seus clubes, das suas agremiações quando confiam e adotam os recém-chegados", referiu.
Francisco Pinto Balsemão lembrou ainda o percurso político e a influência que Francisco Sá Carneiro teve na sua vida, assim como Paulo Vallada, antigo presidente da Câmara do Porto, que permitiu que se empenhasse na navegabilidade do rio Douro.
"Parecia impossível, mas, devido à conjugação de tantos esforços a nível nacional, regional e local, tornou-se realizável e é com muito orgulho que ainda hoje, como aconteceu recentemente quando me atribuíram em Lamego o galardão do 'Douro Cidade Europeia do Vinho 2023', vejo reconhecido e louvado o meu contributo para que o sonho se tornasse realidade", afirmou.
O fundador do Expresso destacou ainda a hospitalidade da cidade do Porto.
Também na cerimónia, o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, considerou Balsemão um "lutador incasável" e defendeu que as ações do fundador do Expresso "tornaram Portugal um país mais democrático, próspero e justo".
"Uma cidade que tanto lutou pela liberdade e que muito preza os valores do liberalismo, como o Porto, não podia perder esta oportunidade de homenagear. Não podia deixar de reconhecer o seu decisivo contributo para uma sociedade verdadeiramente livre e emancipada em Portugal", afirmou Moreira, destacando também o papel do semanário Expresso, que este ano assinala o 50.º aniversário.
"O município está a distinguir um político corajoso, mas clarividente, um empresário audaz, mas consciencioso, um homem frontal, mas humanista. A partir deste dia (...) passa a ser um de nós, um cidadão do Porto", acrescentou Rui Moreira.
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