Na nota, o sindicato disse que "enviou à RTP um pré-aviso de greve de 07 dias, abrangendo todos os trabalhadores" do canal público "com início às 00h00 horas do dia 11 de novembro de 2023 até às 23h59 do dia 17 de novembro de 2023".
O comunicado indica que "tal como aprovado em plenário de trabalhadores no dia 06 de novembro de 2023 a direção do Sinttav transmitiu formalmente nota do conflito ao Ministério do Trabalho, aguardando marcação de reunião entre as partes, no âmbito das atribuições legais da DGERT [Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho]".
Por fim, o sindicato lembra que se mantém "em vigor, por tempo indeterminado, a greve a todo e qualquer tipo de trabalho prestado em dia feriado bem como a todo o trabalho suplementar".
O Sinttav prometeu continuar a marcar paralisações até o Conselho de Administração da RTP "se sentar à mesa", tendo já realizado diversas paralisações.
No dia 03 de novembro, a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, acusou, em Gaia (Porto), a administração da RTP de cometer ilegalidades ao não efetivar trabalhadores precários e defendeu o fim da precariedade naquela empresa pública.
Além disso, a secretária-geral da CGTP disse que o "direito à greve tem de ser respeitado, e naturalmente que uma empresa pública tem toda a obrigação de respeitar e de não exercer pressões ou coações, que são proibidas por Lei, quando os trabalhadores o estão a exercer".
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