Cidades portuguesas assinalam hoje dois anos de invasão da Ucrânia

Doze cidades portuguesas assinalam hoje os dois anos da invasão da Ucrânia pela Rússia, decorrendo em Lisboa a inauguração de uma exposição de fotojornalistas sobre crianças ucranianas e uma manifestação entre o Rossio e a Praça do Município.

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Lusa
24/02/2024 06:25 ‧ 24/02/2024 por Lusa

País

Ucrânia/Rússia

Segundo informações fornecidas à Lusa pela Embaixada da Ucrânia em Portugal, a inauguração da exposição de fotojornalistas portugueses que se deslocaram ao país decorrerá pelas 15h00, no Rossio (Lisboa), seguindo-se uma manifestação até à Praça do Município, com uma bandeira ucraniana com 30 metros, para onde estão previstos discursos.

A exposição de fotografias, com 24 painéis, resulta da colaboração entre a Associação de Ucranianos em Portugal e vários fotojornalistas portugueses para denunciar o "terrível sofrimento das crianças, alertando o mundo para a salvaguarda urgente dos valores humanistas e os princípios consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Criança".

A embaixadora ucraniana em Portugal, Maryna Mykhailenko, enviou convites a diplomatas baseados em Portugal para estarem presentes na iniciativa da capital.

Além de Lisboa, decorrem ainda iniciativas durante a tarde no Porto (Praça de Gomes Teixeira), Coimbra (Praça da República), Faro (Jardim Manuel Bívar), Santarém (Jardim da Liberdade), Albufeira (Rua do Município), Funchal (Teatro Municipal Baltazar Dias), Águeda (Praça do Município), Viseu (Praça da República) e Portimão (Câmara Municipal). De manhã, estão previstos eventos para Peniche (rua Tenente Valadim) e Lagoa (Rua 25 de Abril).

Para o final da tarde está ainda prevista uma vigília organizada pela Amnistia Internacional Portugal, no Terreiro do Paço, em Lisboa.

A par de Portugal, outras cidades a nível internacional vão também assinalar a data e expressar a sua solidariedade para com o povo ucraniano.

Londres, Berlim, Varsóvia, Paris ou Belgrado são algumas das cidades que têm ações previstas.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

O conflito - que entra agora no terceiro ano - provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.

Leia Também: Deixar cair a Ucrânia "vai ter consequências para todo o mundo"

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