Várias dezenas de agentes da Polícia Segurança de Segurança (PSP) reuniram-se, ao início da manhã desta terça-feira, junto à discoteca Mome, em Lisboa, para assinalar o segundo aniversário da morte de Fábio Guerra, que foi agredido violentamente em março de 2022.
"Esta homenagem é pela sua dedicação, que [Fábio Guerra] sempre teve ao longo da sua vida. Foi também isso que o fez vir para a polícia, como atitude de serviço, de entrega, à sociedade e ao bem comum", referiu o capelão nacional da PSP, Luís Leal, num discurso na homenagem.
O responsável lembrou que o agente da PSP, na noite da sua morte, agiu "numa atitude de total abnegação" e, apesar de estar "fora de serviço", assumiu que o "seu papel na sociedade - como cidadão e polícia - seria de agir".
No local, foram colocadas 26 velas e uma coroa de flores.
Fábio Guerra, 26 anos, morreu a 21 de março de 2022, no Hospital de São José, em Lisboa, devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome, em Alcântara, quando se encontrava fora de serviço a 19 de março.
Os ex-fuzileiros Vadym Hrynko e Cláudio Coimbra foram condenados a 17 e 20 anos de prisão, respetivamente, pelo envolvimento no crime.
Em setembro do ano passado, um terceiro suspeito, Clóvis Abreu, foi detido - após vários meses em fuga - e acusado do crime de homicídio. No entanto, ainda não começou a ser julgado.
Leia Também: Fábio Guerra. Defesa de Clóvis Abreu vai pedir abertura de instrução