"Temos instalações da Segurança Social no concelho, mas aquilo que não tínhamos neste último ano era um atendimento permanente. Tínhamos durante as quartas-feiras e, muitas vezes, não era durante todo o dia", explicou António Henriques, considerando que o atendimento "não ia ao encontro das necessidades" da população.
De acordo com António Henriques, a Segurança Social, "com a dificuldade de recursos humanos, deixou de ter meios para dar resposta a todos os balcões" e o que aconteceu em Castanheira de Pera foi "exatamente isso".
"Até porque sabemos que a Segurança Social iniciou um processo de recrutamento, mas depois existem prioridades entre os serviços", referiu o autarca.
António Henriques declarou que foram encetadas negociações com o Instituto da Segurança Social e alcançou-se um entendimento, objeto de um protocolo de colaboração assinado hoje entre as duas entidades, segundo o qual a autarquia garante o funcionário, cabendo ao organismo do Estado assegurar "os meios, a formação e o apoio técnico".
"Desta forma, voltaremos a ter a Segurança Social a funcionar de segunda a sexta-feira, dentro do horário normal de atendimento, para a nossa população", declarou, reconhecendo que "os autarcas têm este tipo de iniciativas, porque percebem as dificuldades que os seus concelhos têm".
O presidente do município destacou que o objetivo, dentro das competências das autarquias, é tentar "arranjar soluções com esforços financeiros, naturalmente", observando que, através do protocolo, o concelho "não perde mais um serviço", o que é "muito importante".
"Nós não podemos estar a dizer venham viver para Castanheira de Pera e depois não termos resposta dos serviços", sublinhou António Henriques, defendendo que é mais uma iniciativa para garantir um "tratamento equitativo" dos cidadãos, independentemente de onde residam.
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