A campanha decorre durante o próximo mês e estende-se das ruas às redes sociais, segundo o comunicado hoje divulgado.
A participação nesta campanha exige apenas o uso das 'hashtags' #DizAbril e #50anos25deAbril nas diferentes publicações.
"A Comissão espera que a iniciativa motive os participantes a aprofundarem o seu conhecimento sobre este momento histórico e a expressão artística que ele inspirou", além de promover "a criação de conteúdos originais".
No âmbito da campanha, são disponibilizadas ilustrações dos artistas AkaCorleone, Catarina Sobral, Matilde Horta e Nuno Saraiva, desenvolvidas para assinalar os 50 anos do 25 de Abril, no endereço da Internet 50anos25abril.pt/recursos.
"Durante quase meio século, Portugal viveu sob um regime ditatorial, em que a censura, a repressão e o uso da violência eram instrumentos centrais da atuação do Estado", recorda a comissária-executiva das comemorações, Maria Inácia Rezola, citada pelo comunicado hoje divulgado.
"O 25 de Abril operou um movimento de rutura que provocou mudanças profundíssimas no sistema político e na economia, mas também na cultura e nas mentalidades, em toda a sociedade", acrescenta a comissária, afirmando que "os 50 anos do 25 de Abril são uma oportunidade para aproximar destas conquistas as gerações já nascidas em liberdade".
"Conhecer o passado é essencial para debatermos sobre a construção dos próximos 50 anos de democracia e para, em conjunto, trabalharmos em prol de uma sociedade mais justa, mais livre e mais democrática", conclui Maria Inácia Rezola.
O programa das comemorações pode ser consultado no 'site' da comissão (50anos25abril.pt), onde também é possível aceder a recursos de uso livre, que vão de exposições virtuais a materiais educativos e criativos.
As comemorações dos 50 anos do 25 de Abril tiveram início em março de 2022 e vão decorrer até 2026, "tendo como objetivo reforçar a memória e enfatizar a relevância atual destes acontecimentos na construção e afirmação da democracia."
O período inicial das comemorações foi dedicado aos movimentos sociais e políticos que criaram as condições para o golpe militar que levou à queda da ditadura.
A partir deste ano, começam a ser abordados os três 'D' do programa do Movimento das Forças Armadas (MFA): Descolonizar, Democratizar, Desenvolver.
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