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Ao Minuto
Política
Eleições Europeias
A campanha para as eleições Europeias continua esta segunda-feira, 3 de junho, naquele que é o seu oitavo dia. Hoje, os cabeças de lista dos partidos com representação parlamentar participam, no debate na rádio, que será o último antes da votação, marcada para o próximo domingo, dia 9 de junho.
Seguem-se as arruadas. Sebastião Bugalho, que lidera a candidatura da AD, 'centra-se' em Lisboa, e Marta Temido, do PS, ficará por Lisboa e Santarém.
Concorrem às eleições um total de 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.
Cerca de 373 milhões de eleitores europeus são chamados a votar para o Parlamento Europeu entre 6 e 9 de junho. Em Portugal, a votação é no dia 9. Serão escolhidos 720 eurodeputados, 21 dos quais portugueses.
EM DIRETO
Damos por encerrada a cobertura AO MINUTO de mais um dia de campanha eleitoral para as Eleições Europeias. Obrigado por ter estado desse lado!
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusou hoje o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de querer regressar ao "país cavaquista" na política de imigração, considerando que as novas medidas do executivo representam um "recuo de duas décadas".
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusou hoje o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de querer regressar ao "país cavaquista" na política de imigração, considerando que as novas medidas do executivo representam um "recuo de duas décadas".
Lusa | 23:36 - 03/06/2024A líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, acusou hoje o cabeça de lista da Aliança Democrática, Sebastião Bugalho, de ficar verdadeiramente atrapalhado quando fala de direitos das mulheres, em especial da interrupção voluntária da gravidez.
A líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, acusou hoje o cabeça de lista da Aliança Democrática, Sebastião Bugalho, de ficar verdadeiramente atrapalhado quando fala de direitos das mulheres, em especial da interrupção voluntária da gravidez.
Lusa | 22:43 - 03/06/2024
A cabeça de lista do Partido Socialista às Europeias, Marta Temido, orientou o seu discurso para o tema do ambiente, numa ação de campanha em Santarém.
"Se a Aliança Democrática tivesse levado a sua avante, não teríamos, hoje, Lei do Restauro da Natureza. Foram os socialistas europeus que contribuíram para que se continuasse a avançar e evitaram que os retrocessos, que muitas vezes subliminalmente passam, se materializassem", disse.
O cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) para as Europeias, João Cotrim Figueiredo, fechou uma ação de campanha em Aveiro com uma lição de vida: "Para criar valor na sociedade, tens que saber tratar bem, não só as pessoas que contigo trabalham, mas também as que te fornecem, que te compram, todas as pessoas à tua volta. Sem isso, não vais conseguir criar valor de uma forma sistemática".
Cotrim Figueiredo recordou que "faltam seis dias" para as eleições. "Só há de facto um partido em Portugal, nesta eleição, que tem uma visão clara de crescimento para a Europa", garantiu, afirmando que é necessário "refundar a Europa".
Fique com uma seleção de frases que marcaram o 8.º dia da campanha eleitoral para as europeias de 9 de junho.
Fique com uma seleção de frases que marcaram o 8.º dia da campanha eleitoral para as europeias de 9 de junho.
Lusa | 21:35 - 03/06/2024O cabeça de lista do Chega às europeias traçou hoje como meta a eleição de cinco eurodeputados e disse que se o partido tiver um resultado abaixo do das legislativas ficará abaixo das suas expectativas.
O cabeça de lista do Chega às europeias traçou hoje como meta a eleição de cinco eurodeputados e disse que se o partido tiver um resultado abaixo do das legislativas ficará abaixo das suas expectativas.
Lusa | 20:34 - 03/06/2024O cabeça de lista do Partido Comunista às Eleições Europeias, João Oliveira, apontou para um "grande resultado eleitoral", que serve "os trabalhadores, o povo e o futuro do país".
Esta é uma "batalha" por um "Portugal mais democrático, desenvolvido e soberano, numa Europa de paz, cooperação e progresso social", defendeu, desde Alpiarça.
"Esta batalha eleitoral é uma em que está em causa a nossa vida, o nosso dia a dia, as condições do povo e o futuro do país. O que está em questão é saber se o rumo continua a ser aquele que tem sido, de retrocesso, dependência, agravamento de injustiças e desigualdades", continuou, retorquindo: "Ou se, pelo contrário, dando mais força à CDU, o povo dá a mensagem de que quer um futuro diferente".
O cabeça de lista da CDU às europeias defendeu hoje a necessidade de uma política de reindustrialização nacional para retirar Portugal de uma situação de "dependência calamitosa", recordando que o país não conseguiu produzir máscaras na pandemia.
Lusa | 23:52 - 03/06/2024A cabeça de lista do Bloco de Esquerda para as Eleições Europeias, Catarina Martins, defendeu que "descer o horário de trabalho, ao mesmo tempo que se conquistam melhores salários, é a forma de uma vida boa, que é a da justiça na criação e distribuição da riqueza.
Num comício em Aveiro, a antiga coordenadora do Bloco de Esquerda reiterou a proposta de fim dos estágios não remunerados. "Mesmo quando é estágio, é trabalho, tem que ser pago", defendeu, acrescentando à lista de exemplos discutidos no Parlamento Europeu a negociação de contratos para trabalhadores de plataformas de entrega.
A cabeça de lista do BE às eleições europeias, Catarina Martins, considerou hoje possível "lutar pelo trabalho" no Parlamento Europeu e para que Portugal seja conhecido pela semana laboral de quatro dias.
Lusa | 23:18 - 03/06/2024O cabeça de lista da CDU lamentou hoje ainda não ter recebido os livros que lhe foram oferecidos pela IL e o PAN e preferiu ficar-se por sugestões de leitura para garantir que também não fica sem cumprir promessas.
O cabeça de lista da CDU lamentou hoje ainda não ter recebido os livros que lhe foram oferecidos pela IL e o PAN e preferiu ficar-se por sugestões de leitura para garantir que também não fica sem cumprir promessas.
Lusa | 21:07 - 03/06/2024
O cabeça de lista da Iniciativa Liberal ao Parlamento Europeu, João Cotrim de Figueiredo, assumiu hoje ter "uma fé enorme no projeto europeu" por ser algo "verdadeiramente grandioso".
No arranque da segunda semana de campanha oficial para as eleições europeias, que se realizam a 09 de junho, o candidato a eurodeputado, que não quis revelar demasiado a sua estratégia por ser "um bocadinho segredo como outras coisas que andam aí", afirmou pretender mostrar que há uma candidatura que tem "uma fé enorme no projeto europeu".
A cabeça de lista do BE às europeias exortou hoje os socialistas a repensar "a aliança" com direita e liberais sobre as novas regras orçamentais da União Europeia, afirmando que o PS "só tem queixas de si próprio".
A cabeça de lista do BE às europeias exortou hoje os socialistas a repensar "a aliança" com direita e liberais sobre as novas regras orçamentais da União Europeia, afirmando que o PS "só tem queixas de si próprio".
Lusa | 20:36 - 03/06/2024O cabeça de lista do Chega às europeias traçou hoje como meta a eleição de cinco eurodeputados e disse que se o partido tiver um resultado abaixo do das legislativas ficará abaixo das suas expectativas.
"Eu para ser mais confortável ia sozinho... Estou a brincar... Eu acho que é muito razoável nós apontarmos para cinco, incluindo eu", afirmou António Tânger Corrêa, numa arruada em Leiria, questionado pelos jornalistas sobre a meta eleitoral do partido nas europeias de domingo.
O mandatário nacional da AD às europeias, Carlos Moedas, vaticinou hoje que a coligação vai vencer as eleições com "uma grande, grande diferença", considerando que Sebastião Bugalho é o candidato que melhor concilia "a razão e o coração".
O mandatário nacional da AD às europeias, Carlos Moedas, vaticinou hoje que a coligação vai vencer as eleições com "uma grande, grande diferença", considerando que Sebastião Bugalho é o candidato que melhor concilia "a razão e o coração".
Lusa | 19:18 - 03/06/2024A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, alegou, em campanha, que "os imigrantes estão a pagar as reformas dos portugueses", e não "ao contrário". "Não há dinheiro da segurança social a pagar apoios dos imigrantes, porque quando fazemos o saldo entre o que é pago e o que é recebido, os imigrantes pagam mais do que recebem", reiterou, na Feira do Livro de Lisboa.
Em Lisboa, a cabeça de lista do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, falou aos jornalistas desde a Feira do Livro.
"É fundamental que o Estado português trate bem quem aqui trabalha, só assim é que se consegue que tudo funcione bem. Registo este compromisso de Luís Montenegro com o pacto das migrações. Já tinha sido aprovado no Parlamento Europeu. Como sabem, foi condenado pela própria Unicef, que apelou a que não fosse aprovado, porque prevê a detenção de crianças. O meu apelo é que o Governo não aceitasse o pior que há do ponto de vista do ataque aos direitos humanos. Temos a obrigação de proteger as crianças", começou por dizer, classificando a medida de Montenegro como um "erro".
Para Catarina Martins, é um "passo profundamente negativo" por parte do Executivo.
Já a porta-voz do partido, Mariana Mortágua, tomou o microfone para dizer que "em Portugal não há imigrantes a mais", mas sim "um problema de regularização e acolhimento de imigrantes".
"É muito importante regularizar todos os processos pendentes da AIMA, que não funcionou bem. Todos os processos devem ser regularizados o mais brevemente possível, porque ninguém pode ver a sua vida no limbo", acrescentou.
Mariana Mortágua considerou que "ao extinguir a manifestação de interesse, que é um mecanismo que também tinha problemas na sua aplicação prática, o Governo está a eliminar a possibilidade de alguém que chega a Portugal à procura de trabalho e o encontrar se poder regularizar".
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusou hoje o Governo minoritário PSD/CDS-PP de incentivar a imigração indocumentada no país com o novo plano para as migrações, criticando a extinção do mecanismo de manifestação de interesse.
Lusa | 19:07 - 03/06/2024Em campanha na Lourinhã, a cabeça de lista da Partido Socialista (PS), Marta Temido, defendeu que "os temas do ambiente não podem ser esquecidos". "Já estiveram mais na moda, percebemos que há uma grande preocupação de algumas forças em dizer que há incompatibilidade entre o ambiente e a economia, uma indústria que continua a ser produtiva e rentável", acrescentou, rejeitando: "É possível fazer transições de forma justa, quer na área digital, quer na área ambiental".
Temido realçou o "programa específico de combate à escassez de recursos hídricos" e "as famílias", cujo "bem-estar" preocupa os socialistas. "O final do mês não pode ser inimigo do fim do mundo", acrescentou.
O cabeça de lista do Livre, Francisco Paupério, que está em Vila Real de Santo António, afirmou que as "fronteiras internas" da União Europeia "não impedem essa cooperação e essa ajuda", permitindo o "desenvolvimento conjunto".
Referia-se Paupério à Eurocidade do Guadiana, brincando. "É uma pequena União Europeia e é o projeto que queremos para a União Europeia. Um projeto de paz, cooperação e solidariedade", disse aos jornalistas.
A cabeça de lista do PS às eleições europeias está na Feira do Livro de Lisboa, na companhia de António Vitorino. Quando questionada sobre que livro sugeria a João Cotrim de Figueiredo, Marta Temido começou por desviar a pergunta, garantindo que pensava era nos "muitos livros" que queria comprar para ler quando "passar esta época mais conturbada".
Contudo, perante a insistência da jornalista sobre que livro precisaria o candidato do Iniciativa Liberal, a ex-ministra da Saúde acabou por atirar "um romance", uma afirmação que gerou muitas gargalhadas.
Mais a sério, Marta Temido acabou por dizer que, tal como o adversário político sugeriu a ela, "também lhe oferecia um livro sobre a Europa". "Face às nossas perspectivas sobre aquilo que deve ser uma Europa mais coesa, que talvez pudesse procurar um livro com um título nessa área, mas confesso que ainda não pensei exatamente nisso".
Já a Sebastião Bugalho, Marta Temido sugeria 'Uma Vida Simone Veil', a primeira mulher a ser Presidente do Parlamento Europeu.
O cabeça de lista do Volt Portugal às eleições europeias defendeu hoje, em Mafra, a necessidade de haver apoios financeiros maiores e menos burocráticos para empresas que apostam na inovação e uma maior regulamentação dos seus produtos.
"Queremos instrumentos [de financiamento] muito mais desburocratizados e que tenham critérios de discriminação positiva para regiões de fuga de talento, como Portugal, para que estas empresas possam crescer e criar muitos postos de trabalho com salários europeus e, desta forma, contrariar a fuga de talento", disse Duarte Costa, de visita à empresa Oh Ok Kombucha, na Venda do Pinheiro, no concelho de Mafra e no distrito de Lisboa.
As eleições europeias entre 6 e 9 de junho permitirão aos eleitores avaliar algumas propostas excêntricas de partidos insólitos, como limites no preço da cerveja e nos empregos para homens baixos.
Na Suécia, o Partido das Galinhas Malvadas, que se auto define como "um partido a brincar", avançou com um programa de quatro pontos em que defende mais liberdade para os utilizadores da Internet e mais flexibilidade na utilização de conteúdos digitais protegidos por direitos de autor.
Já Alemanha, o partido satírico Die Partei ("o Partido"), fundado em 2004 por editores de uma revista alemã, propõe uma "solução de dois Estados" para a Alemanha ou a fixação do preço da cerveja na Europa em três euros por meio litro. Nas últimas eleições europeias, em 2019, elegeram dois deputados europeus. Mas há mais, veja aqui
Em declarações aos jornalistas à saída de uma reunião com a embaixadora da Ucrânia, em Lisboa, Sebastião Bugalho disse que "a meta mínima" para as eleições do próximo domingo, que considera "realista mas honesta, é manter a delegação do PPE no Parlamento Europeu", referindo-se aos sete eurodeputados do PSD e do CDS.
Já a meta média, "uma média mais humorada", é ter "mais um ponto" do que a sua idade, disse Sebastião Bugalho, de 28 anos, no arranque da segunda semana de campanha para as eleições europeias.
O cabeça de lista da AD às europeias reuniu-se hoje com a embaixadora da Ucrânia em Portugal e disse ter a esperança de "um dia" ver eurodeputados ucranianos no Parlamento Europeu, recusando "falsear clivagens" com o PS nesta matéria.
Sebastião Bugalho foi recebido pela embaixadora Maryna Mykhailenko na embaixada da Ucrânia em Lisboa e prestou declarações aos jornalistas no fim do encontro, que durou quase uma hora.
"Deixámos um compromisso, aliado ao compromisso do Governo e dos portugueses, com a democracia ucraniana: continuar a apoiar a Ucrânia militarmente, politicamente, financeiramente, não só até à derrota da Rússia como no processo de reconstrução", afirmou.
O cabeça de lista da AD às europeias reuniu-se hoje com a embaixadora da Ucrânia em Portugal e disse ter a esperança de "um dia" ver eurodeputados ucranianos no Parlamento Europeu, recusando "falsear clivagens" com o PS nesta matéria.
Lusa | 13:51 - 03/06/2024O PS afirmou esta segunda-feira esperar a presença do antigo primeiro-ministro, António Costa, na campanha eleitoral e a AD defendeu que o resultado da ida às urnas a 9 de junho não deve influenciar a estabilidade do país.
A cabeça de lista dos socialistas, Marta Temido, afirmou que espera a presença do antigo primeiro-ministro, António Costa, nesta segunda e última semana de campanha para as eleições europeias, mas explicou que tem havido "questões de agenda difíceis de gerir". Questionada sobre se um mau resultado nestas eleições, depois da derrota nas legislativas, devem levar a repensar a liderança do partido, Marta Temido disse apenas que o PS não está a trabalhar para perder, nem está "nada preparado para isso".
Já o candidato da AD, Sebastião Bugalho, defendeu que o resultado destas eleições não pode "pôr em causa a estabilidade política do país" e que o debate que está a ser feito é da "Europa pela Europa". "Não vamos pôr em causa o interesse nacional nem a estabilidade política por causa destas eleições europeias", acrescentou. O cabeça de lista da AD frisou ainda que o voto na sua candidatura é, para os eleitores, "um voto seguro" e "numa certeza". "É um voto que diz, não vamos voltar para trás, não vamos andar para trás", sublinhou.
A audiência dos debates televisivos para as eleições europeias aumentou face à de 2019, de acordo com a análise da Universal McCann, agência de meios do grupo Mediabrands, com cinco a ultrapassar os 500 mil telespetadores.
A audiência dos debates televisivos para as eleições europeias aumentou face à de 2019, de acordo com a análise da Universal McCann, agência de meios do grupo Mediabrands, com cinco a ultrapassar os 500 mil telespetadores.
Lusa | 12:09 - 03/06/2024Na última ronda do debate das rádios, o último destas eleições europeias, debateu-se o salário mínimo europeu, com as opiniões dos candidatos ao Parlamento Europeu a dividirem-se.
Francisco Paupério e Pedro Fidalgo Marques assumem-se a favor, enquanto Marta Temido quer um "salário mínimo adequado com regras europeias".
Já Catarina Martins defendeu "mínimos europeus para salários", já João Oliveira disse que os padrões atuais mostram que este seria usado para "nivelar por baixo".
Sebastião Bugalho realça que para aumentar salários é preciso "mais convergência no crescimento, redução da dívida e defesa da Europa".
João Cotrim Figueiredo é o único a dizer claramente não, cuja "explicação técnica", garante, não cabe nos minutos restantes. Já Tânger-Corrêa diz que "tendencialmente sim, mas na realidade neste momento é impossível".
Já no final do debate das rádios, uma ronda mais descontraída em que se falou de escolhas tanto de pijamas como de elogios preferidos e até de bilhetes grátis para o Avante.
Questionado sobre o elogio que mais gosta, Sebastião Bugalho, da AD, respondeu "trabalhador", já o que menos gosta é "jovem".
Por sua vez, João Oliveira, do PCP, admitiu que não pagava entradas no Avante a nenhum dos candidatos. "O contributo solidário não é assim tão caro", brincou, acrescentando que alguns dos candidatos já foram à Festa do Avante.
Pedro Fidalgo Marques foi questionado sobre que pijama levaria para Bruxelas, depois de, recentemente, o PAN ter feito uma ação que consistiu numa 'noite do pijama'. Meio a brincar, meio a sério, o cabeça de lista do partido respondeu: "Fora as touradas já!".
Questionado sobre as suas amizades, Tânger Corrêa, do Chega, garantiu que André Ventura é "claramente" se amigo, já "os americanos também são amigos, mas compagnon de route".
Já Marta Temido é questionada se preferia o almirante Gouveia e Melo a tratar de vacinas numa segunda pandemia ou como candidato presidencial em 2026? Ao que a candidata socialista respondeu que "a última coisa de que gostaria é de uma nova pandemia".
Catarina Martins é questionada se, numa viagem a Bruxelas, ficasse sentada ao lado de Tânger Correia, no avião, preferia meter conversa ou aproveitar para dormir. Ao que a cabeça de lista do BE às Europeias responde: "Adoro ler nos aviões".
Já João Oliveira admite que a "realidade nacional" está em discussão a 9 de junho sem, contudo, responder diretamente se o resultado do PCP nas eleições europeias pode colocar em risco a liderança do partido.
Por sua vez, Fidalgo Marques diz que encabeça a lista do PAN e "dá a cara" por este, portanto os resultados, correndo mal, serão da sua responsabilidade, rejeitando que Inês Sousa Real "tenha de dar o lugar a outra ou a outro".
Questionado sobre uma extrapolação do resultado das europeias para a dinâmica política nacional e para a liderança da IL, João Cotrim de Figueiredo notou que se perder fica "em maus lençóis", já se ganhar deixa "o líder do partido em bons lençóis".
O cabeça de lista da AD considerou, no debate das rádios, que nenhum dos presentes "considera que estas eleições europeias possam pôr em causa a estabilidade política nacional" e acredita que Marcelo "separa as funções de PR das suas antigas funções de militante do PSD".
Marta Temido é questionada sobre se seria mais fácil ganhar estas eleições tendo António Costa como secretário-geral, ao que responde que o PS não tem "problemas por resolver lá em casa".
Já sobre a possibilidade de Pedro Nuno Santos ter mais margem para chumbar o próximo Orçamento Europeu, se o PS ganhar as Eleições Europeias, Marta Temido salientou que "estas eleições não são segunda volta das legislativas nem primárias de outra coisa qualquer".
Um dos assuntos que tem marcado a campanha de Francisco Paupério, do Livre, é a suposta falta de apoio de Rui Tavares, líder do partido, à sua candidatura. Ao ser questionado sobre "pouca presença" de Tavares nas arruadas, o cabeça de lista brincou: "Se calhar os outros líderes têm menos confiança nos seus candidatos e têm de fazer algum tipo de controlo".
Uma afirmação que gerou risos, com Bugalho a dizer que Paupério "está cada vez mais um político profissional" e com Cotrim a atirar: "São BFF [best friends forever]".
Num tom mais sério, Paupério assegurou que o tema das primárias está "sanado", garantindo que Rui Tavares vai estar mais presente esta semana.
Sobre as responsabilidades para a noite eleitoral, o candidato admite a culpa se perder, já "se ganhar a vitória é do Livre".
Para João Oliveira, da CDU, "falar de ambiente, sem o modelo de negócio, está a falar de jardinagem".O partido defende a nacionalização do setor da energia para resolver os problemas ambientais, assim como a produção local, não só para a soberania alimentar, mas também a pensar no ambiente.
Francisco Paupério afirma que é possível equilibrar a transição verde com a reindustrialização verde, algo que já está a acontecer "há bastantes decadas" e que para continuar a aconter, segundo o cabeça de lista do Livre, é necessário investimento público. "Se temos energia barata agora é porque houve investimento público", exemplifica.
Sobre o mesmo tema, Paupério ataca a IL, defendendo que medidas como a baixa do IRC para as empresas nos últimos 20 anos têm como "consequência direta" o aumento da desigualdade social.
Ao que Cotrim Figueiredo, do IL, respondeu que o Livre está a fazer "caricaturas".
Sebastião Bugalho garantiu que as questões ambientais são uma prioridade para a AD, lembrando que delegação a que a AD pertence "votou 95% o pacto ecológico europeu", por isso, "se há alguém que deu prioridade fomos nós mas temos de cuidar dos ecossistemas, dos agricultores e proteger as empresas", ou seja, a AD quer "fazer transição energética ao lado das empresas e não apesar das empresas".
Marta Temido acusou a AD de ser "pré-histórica" nas questões ambientais, recordando uma análise feita a nível europeu por organizações ambientalistas, recordando, contudo, que Portugal é um "bom exemplo" sobre conjugação de reindustrialização e metas ambientais, dando o exemplo da aposta nas energias renováveis.
Pedro Fidalgo Marques é agora questionado sobre querer mais fundos para proteção animal. Para o cabeça de lista do PAN ao Parlamento Europeu os fundos da UE estão a ser mal aplicados. "Subsídios aos combustíveis fósseis são dobro do que Portugal recebeu em 38 anos", atira, acrescentando que "esses fundos devem ser canalizados tanto para as pessoas como para o bem estar animal".
"80% da PAC vai para a pecuária intensiva", onde há mais gases de efeito estufa e "faz pior à saúde", argumenta, pedindo um uso "mais criterioso e transparente" dos fundos.
"O dinheiro existe. Está a ser mal aplicado", defende.
Ainda sobre o alargamento da UE, Tânger Corrêa assegurou que o Chega é a "favor do alargamento, sem dúvida nenhuma".
Algo que levou Francisco Paupério, do Livre, a notar que Tânger tem opiniões diferentes do grupo europeu do Chega, porque "todas as posições" nacionais são diferentes das do grupo Identidade e Democracia, incluindo sobre o alargamento da UE.
"Cada um tem a sua opinião", respondeu Tânger, garantindo que o Chega vai manter a sua opinião. "Então, porque é que se mantém no grupo?", perguntou Paupério. "Isso não é da sua conta", atirou Tânger.
"Mas é da conta dos eleitores", lembrou Paupério, mostrando, de seguinda, a posição do Livre: "Não podemos olhar para os fundos europeus como suprassumo" da UE. É necessário construir "autoestradas em paralelo" e "zero aposta na ferrovia".
"Não tem de haver um binómio entre ser a favor do alargamento e contra os fundos europeus para os portugueses. É possível ter mais e melhor Europa e mais e melhor Portugal dentro da Europa", atirou Sebastião Bugalho, ao ser questionado sobre a sua posição sobre o alargamento da União Europeia, por exemplo, à Sérvia.
Marta Temido admitiu alguma "preocupação" com os efeitos do alargamento da União Europeia (UE), defendendo a criação de mais "recursos próprios", através da taxação de grandes plataformas e transações — e não de impostos "para as pessoas", de forma a garantir a sua própria "capacidade de absorção".
Questionado sobre a possibilidade de haver limites para o número de imigrantes, Sebastião Bugalho afirma que "o problema não é o excesso de migrantes" mas os que são vítimas de crimes" mas sim os que "não são regularizados e protegidos"
"O problema não é o excesso de imigrantes, isso não existe", reitera, acrescentando que até concorda com Catarina Martins. "Parte dos que não foram registados e protegidos, parte destes 400 mil, já estão a contribuir para a Segurança Social, mas parte deles nem sequer têm contratos de trabalho e foram vítimas de escravatura e tráfico humano neste momento os imigrantes em Portugal são vítimas de crimes", atirou.
Já João Oliveira, da CDU, diz que "o Chega fazia melhor em ir falar com os imigrantes". "Vão à Azinhaga do Ribatejo”, sugere, acusando que o Chega de "discurso de ódio" em relação a imigrantes".
"A segurança tem de ser assegurada a toda a população", atira o comunista, lembrando que quando se "levantam muros e barreiras", Portugal fecha-se sobre si próprio.
Ainda sobre migrantes, Pedro Fidalgo Marques, do PAN, realça que "quando temos condenações, só menos de 15% é população que não é portuguesa", em resposta também às acusações de Tânger Côrrea, do Chega, criticando a "política do medo".
Já Francisco Paupério, do Livre, acusou PS de "falta de coragem política na passagem para a AIMA" e diz que problema dos migrantes está na "burocratização", já que "estas pessoas não estão ilegais, não estão é documentadas".
Para o cabeça de lista do Livre ao Parlamento Europeu, é claro que deve existir uma "política de fronteiras abertas com segurança", mas há "falta de integração e coordenação".
O cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) às Europeias, Cotrim Figueiredo, acusou o Chega de racismo e xenofobia depois de Tânger Corrêa ter garantido que uma habitante da Vila Nova de Milfontes lhe disse que "não conseguia dormir noites a fio por causa da pressão que [os imigrantes] faziam", mas admitindo que não tinha presenciado esses 'ataques'.
"Os tais laivos de racismo e xenofobia que perpassam o discurso do Chega é por aqui que passam", atirou Cotrim Figueiredo, acrescentando que “indicar a nacionalidade do infrator que anda a coagir pessoas é exatamente aquilo que não ajuda à resolução do problema".
Ainda sobre migração, mas já noutra ronda, Catarina Martins, do BE, interrompe Tânger Correia, do Chega, dizendo que os dados que este está a dar são "mentira".
"Não podemos num debate dizer qualquer coisa", realça a bloquista, defendendo que fica "no ar" a ideia de que qualquer coisa é verdade e que isso é "inaceitável".
Catarina Martins garante que o candidato do Chega está a mentir e que as 400 mil pessoas que estão à espera de regularização estão a trabalhar. "O seu processo de regularização não é para entrarem no mercado de trabalho”, afirma, acrescentando que essa ideia é "mentirosa".
A bloquista sublinha ainda que a extrema-direita usa essa ideia "para espalhar o medo", estando assim a "insultar pessoas que trabalham no nosso país".
Já Sebastião Bugalho, cabeça de lista da AD às Eleições Europeias, admitiu que ainda não conhece o plano do Governo para os migrantes, mas acredita que "não há um discurso de medo, mas também não pode haver um medo de resolver os problemas".
Para o candidato ao Parlamento Europeu, "acabar com a política de manifestação de interesse e introduzir o contrato de trabalho poder se útil para reduzir a imigração ilegal".
Marta Temido foi a primeira a falar no debate sobre o que já se sabe do plano de imigração do Governo e diz-se "preocupada" com o mesmo, uma vez que tudo indica que haja um apertar das regras e uma intenção "anunciada" de "estreitar a tipologia de migrantes" que o país está disposto a receber.
O debate já começou e o primeiro tema foi sobre os migrantes. Catarina Martins, do BE, afirmou que"é inaceitável o que nós estamos a fazer com os migrantes neste país".
“Estamos a tratar mal pessoas que estão a contribuir para a Segurança Social", realçou, alertando que "é a principal urgência" para ser resolvida pelo o Governo.
Os cabeças de lista dos partidos às eleições europeias avançam, esta segunda-feira, para o oitavo dia de campanha.
Sebastião Bugalho, que lidera a candidatura da AD, ficará por Lisboa, Marta Temido, do PS, andará por Lisboa e Santarém.
O cabeça de lista do Chega, António Tânger Correia, tem agendadas arruadas em Lisboa e em Leiria, enquanto a IL viaja até Aveiro.
Catarina Martins, do BE, vai marcar presença na Feira do Livro de Lisboa e, segue até Aveiro. Já o 'número um' da CDU, João Oliveira, vai reunir-se com o antigo secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, após visitar a Feira do Livro de Lisboa. À noite passa ainda por Santarém.
O Livre ruma ao Algarve, onde visitará a Eurocidade do Guadiana: Vila Real de Santo António e Aiamonte e o cabeça de lista do PAN, Pedro Fidalgo Marques, participa na reabilitação de um apartamento destinado a pessoas sem-abrigo, em Lisboa.
Os cabeças de lista dos partidos com representação parlamentar concorrentes às eleições europeias participam esta segunda-feira em Lisboa no debate na rádio, que será o último antes da votação, em 9 de junho.
O debate, que decorrerá nas instalações da RTP entre as 9h30 e as 11h30, será moderado por jornalistas da Antena 1, Renascença, TSF e Rádio Observador.
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