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Menina entregue pela CPCJ ao tio acabou a ser violada 360 vezes

Os abusos ocorriam "de segunda a sexta-feira, a hora não apurada da madrugada, antes de o arguido sair para trabalhar e enquanto ainda todos os habitantes da casa dormiam".

Menina entregue pela CPCJ ao tio acabou a ser violada 360 vezes
Notícias ao Minuto

18:25 - 26/06/24 por Notícias ao Minuto

País Felgueiras

Uma menina de sete anos foi entregue pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Felgueiras a um tio paterno que, ao longo de dois anos, tê-la-á violado por 360 vezes. Os abusos só terão parado depois de a menor ter regressado a casa da mãe e dado conta da situação.

Problemas em casa dos progenitores motivaram a CPCJ a confiar a guarda da criança ao tio paterno, que vivia em união de facto com uma mulher, em 2018. O casal foi considerado idóneo, além de ter meios para proporcionar estabilidade à menina.

Contudo, e conforme a acusação do Ministério Público (MP) a que o Jornal de Notícias teve acesso, o homem "dirigia-se ao quarto onde dormia a vítima, tocava-lhe no corpo e retirava-lhe a roupa".

Os abusos ocorriam "de segunda a sexta-feira, a hora não apurada da madrugada, antes de o arguido sair para trabalhar e enquanto ainda todos os habitantes da casa dormiam", de acordo com o mesmo meio.

O tio terá também usado força física para abusar da sobrinha, a quem avisou que sofreria consequências se contasse o que estava a acontecer a alguém, logo após a primeira violação. Os abusos provocaram dor, nojo e vómitos à menina, que sofreu inclusivamente uma lesão numa zona íntima.

No entanto, e só a partir de abril de 2020, quando passou a pernoitar aos fins de semana na casa da mãe, é que a criança denunciou o tio.

No total, o MP deu conta de 165 crimes em 2018, 170 em 2019 e 25 em 2020, adiantou o JN.

O homem, que nunca foi detido e a quem nunca foram aplicadas medidas de coação, está em liberdade sujeita à prestação de termo de identidade e residência e ainda vive no concelho de Felgueiras. Será julgado no Tribunal de Penafiel.

O Notícias ao Minuto contactou tanto o MP como a CPCJ, estando, à data de publicação desta notícia, a aguardar esclarecimentos.

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