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FNAM emite pré-aviso de greve para dois dias (e já na próxima semana)

O sindicato dos médicos marcou ainda concentrações em várias cidades.

FNAM emite pré-aviso de greve para dois dias (e já na próxima semana)
Notícias ao Minuto

14:29 - 19/07/24 por Notícias ao Minuto

País FNAM

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) emitiu, esta sexta-feira, pré-avisos de greve para os dias 23 e 24 de julho.

 

"Face à intransigência do Ministério da Saúde (MS) de Ana Paula Martins em aceitar negociar soluções que sejam verdadeiramente capazes de atrair médicos para o SNS, como a negociação das grelhas salariais base a tempo da inscrição no próximo Orçamento de Estado e a melhoria das condições de trabalho, os médicos foram empurrados para a greve onde exigem respeito e na defesa do SNS", lê-se na nota enviada ao Notícias ao Minuto.

"A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) emitiu pré-avisos de greve para os dias 23 e 24 de julho, com concentrações no dia 23, no Porto, Coimbra e Lisboa, e para o trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até 31 de agosto", continua ainda o sindicato.

A FNAM sublinha que, apesar de ter aceitado os tema propostos pelo ministério no protocolo negocial, a tutela se recusou a integrar soluções da estrutura sindical, como também a "iniciar a negociação das grelhas salariais em paralelo, adiando-a para 2025, e impedindo assim, a recuperação da perda do poder de compra na última década de 18,5%, a maior na Administração Pública e que nos mantém entre os médicos mais mal pagos a nível europeu".

"Além disso, mantiveram a intransigência de não aceitar a discussão da revisão do período normal de trabalho semanal tendo em vista a reposição das 35 horas e a reintegração do internato na carreira médica, medidas que não teriam qualquer impacto orçamental negativo", acusam ainda os responsáveis.

A FNAM reforça que o ministério agiu de forma "inflexível e unilateral", publicando também dois decretos-lei. "O primeiro atrasou o recrutamento de recém-especialistas para o SNS, que apesar de terem terminado a sua formação em março estão ainda por colocar, e outro onde alterou a forma de pagamento do trabalho suplementar para além dos limites legais, passando a ser pago como normal, e atribuição de suplementos através de um sistema perverso de contabilização de horas em blocos de 40", detalham.

[Notícia atualizada às 14h48]

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