O primeiro-ministro, Luís Montenegro, e a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, lamentaram esta segunda-feira a morte de um bombeiro, que foi "vítima de doença súbita" enquanto combatia um incêndio, em Oliveira de Azeméis.

Na rede social X, Montenegro disse ter recebido a notícia com "grande consternação" e deixou as "mais sentidas condolências à família, amigos e colegas bombeiros".

"Foi com grande consternação que tomei conhecimento da morte do bombeiro João Silva, vítima de doença súbita nas operações de combate ao incêndio em Oliveira de Azeméis. Deixo, em nome pessoal e do Governo, as mais sentidas condolências à família, amigos e colegas bombeiros", escreveu o primeiro-ministro.

Foi com grande consternação que tomei conhecimento da morte do bombeiro João Silva, vítima de doença súbita nas operações de combate ao incêndio em Oliveira de Azeméis. Deixo, em nome pessoal e do Governo, as mais sentidas condolências à família, amigos e colegas bombeiros.

— Luís Montenegro (@LMontenegropm) September 16, 2024

Já em comunicado, enviado às redações, o Ministério da Administração Interna afirmou que "foi com profundo pesar" que a ministra Margarida Blasco e os secretários de Estado, Paulo Simões Ribeiro e Telmo Correia, "tomaram conhecimento da morte do bombeiro João Manuel dos Santos Silva, do Corpo de Bombeiros Voluntários de São Mamede de Infesta".

Segundo a nota, a morte ocorreu quando a vítima estava "na pausa para refeição no combate que travava contra o incêndio que lavra na freguesia de Pinheiro da Bemposta, concelho de Oliveira de Azeméis".

"Neste momento de grande consternação e luto, o Ministério da Administração Interna quer endereçar sentidas palavras de solidariedade e os mais sinceros pêsames à família, aos amigos, ao Corpo de Bombeiros Voluntários de São Mamede de Infesta e a todos os bombeiros e agentes da Proteção Civil que combatem neste preciso momento, e sempre, os incêndios em Portugal", lê-se na nota, que acrescenta que "o desaparecimento de João Manuel dos Santos Silva é mais um exemplo nacional de alguém que deu a vida pelo próximo e a quem Portugal deve sentida homenagem".

Esta manhã, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também já tinha lamentado a morte do bombeiro e, de acordo com uma nota do site da Presidência da República, contactou a viúva e a corporação de bombeiros, "endereçando à família enlutada as sentidas condolências, manifestando a sua solidariedade aos amigos próximos e, particularmente, aos Bombeiros Voluntários de São Mamede de Infesta".

Recorde-se que o operacional da corporação de São Mamede de Infesta, que combatia o incêndio, morreu vítima de "doença súbita", apesar de ainda ter sido assistido no local por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

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