"Chegou um helicóptero e em boa hora, porque estávamos numa situação preocupante aqui na zona industrial. Sei que está a chegar também uma brigada de bombeiros de Bragança para vir dar apoio e tivemos o reforço de sete equipas de sapadores florestais", afirmou Ana Rita Dias, num balanço feito pelas 11:30, em Sabroso de Aguiar.
Pelos três fogos ativos e oito frentes que lavram esta manhã no concelho espalham-se, segundo a autarca, cerca de 230 operacionais, um número que é classificado ainda como insuficiente.
A brigada proveniente de Bragança traz 15 bombeiros.
Desde segunda-feira, dia em que deflagraram os fogos em Vila Pouca de Aguiar, tanto a presidente da autarquia como o comandante dos bombeiros do concelho alertam para os meios insuficientes no combate e apelam ao reforço de homens e meios aéreos.
Os fogos lavram em zonas de pinhal e alguns ainda próximos de povoações.
"Temos populares e juntas de freguesias atentos e que estão a ajudar também no primeiro combate", salientou Ana Rita Dias, referindo que foram acionados os planos de cinco "Aldeias Seguras", que estão implementados no concelho, para pôr as populações em alerta e solicitar medidas de apoio em caso de necessidade.
Ana Rita Dias disse que as maiores preocupações estão centradas nas aldeias de Gouvães, Povoação, na zona industrial de Sabroso de Aguiar e na zona urbana de Vila Meã, que continua com vários focos de incêndio.
O vento forte, as projeções e reacendimentos vão ser, segundo a autarca, preocupações constantes ao longo do dia.
"Estamos todos em estado de alerta máximo porque os meios não são suficientes para as necessidades que, neste momento, sentimos no terreno", salientou.
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