O Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Área Metropolitana do Porto confirmou: "O incêndio está neste momento dominado".
Às 20h00 continuavam em Oliveira de Azeméis, contudo, 472 operacionais, apoiados por 157 veículos.
O incêndio em causa começou domingo à tarde na freguesia de Palmaz, onde obrigou à evacuação de um hotel rural, e avançou depois para outras freguesias do concelho, ameaçando núcleos habitacionais como os de Macinhata da Seixa, Vilarinho de São Luís e, nos últimos dois dias, sobretudo os de Ossela.
Devido à aproximação a essa freguesia, na segunda-feira o Canil Intermunicipal das Terras de Santa Maria retirou das suas instalações 170 cães, numa medida preventiva que resultou em que alguns deles fossem adotados, de acordo com processos já em curso, e a maioria fosse acolhida temporariamente por particulares ou associações de apoio à causa animal.
Combatido em várias frentes, o mesmo fogo obrigou ao corte de estradas como a A1 e o IC2, tendo provocado pelo menos quatro feridos, todos eles bombeiros.
Feito o balanço aos vários incêndios a lavrar em diferentes municípios das regiões Norte e Centro do país, desde domingo já morreram sete pessoas.
Nesses fogos dos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, outras cerca de 120 pessoas ficaram feridas, 10 das quais com gravidade, e houve ainda a registar a destruição de dezenas de casas.
Segundo o sistema europeu de observação terrestre Copernicus, a área ardida em Portugal continental ultrapassa desde então os 62.000 hectares, dos quais 47.376 só no território Norte e Centro.
Face à dimensão desses incêndios, o Governo declarou o estado de calamidade em todos os municípios afetados e, atendendo às previsões meteorológicas, alargou até quinta-feira a situação de alerta.
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