"Os danos ainda estão a ser apurados e contabilizados com as juntas de freguesia, mas sabemos que arderam anexos de casas, maquinaria, equipamentos agrícolas e há perdas de animais", lê-se numa nota enviada à agência Lusa.
Segundo aquela informação, as áreas mais afetadas pelo incêndio foram as localidades de Sobreira e Aguiar de Sousa, no sul do concelho.
Apesar da dimensão da área ardida, "não houve registo de primeiras habitações totalmente ardidas, apenas com danos no exterior", acrescenta.
Nas operações de rescaldo ainda estão mobilizados alguns meios, nomeadamente duas dezenas de bombeiros e oito veículos.
O vento forte, que projetava as chamas a grandes distâncias em diferentes direções, foi o principal obstáculo no combate ao incêndio que deflagrou às 05:21 de terça-feira, chegando a envolver cerca de 130 bombeiros no combate.
Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.
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