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"Não podemos atirar a toalha ao chão", diz autarca de Baião

O presidente da Câmara de Baião reafirmou hoje que o concelho viveu "dias de tragédia" com os incêndios dos últimos dias, mas prometeu não atirar a toalha ao chão, num cenário de determinação da autarquia para ajudar as pessoas.

"Não podemos atirar a toalha ao chão", diz autarca de Baião
Notícias ao Minuto

19/09/24 19:22 ‧ Há 4 Horas por Lusa

País Incêndios

"Estamos todos desolados com o que aconteceu, porque nunca tínhamos visto nada assim, mas não podemos atirar a toalha ao chão, porque é isso que as pessoas esperam de nós", afirmou Paulo Pereira.

 

Falando de um cenário com vastas áreas queimadas que tem observado hoje um pouco por todo o território de Baião, no interior do distrito do Porto, acentuou, porém, que já está a trabalhar com as juntas de freguesia e as equipas do município no que vai acontecer nos próximos dias.

Uma das grandes prioridades, apontou, tem a ver com todos os procedimentos, incluindo burocráticos, para garantir rapidez na compensação dos prejuízos de particulares e empresas, no âmbito do estado de calamidade determinado pelo Governo.

Paulo Pereira disse não ter ainda dados precisos sobre a área ardida, mas fala de milhares de hectares em várias freguesias do concelho, incluindo na serra da Aboboreira (Paisagem protegida), na sequência dos dois grandes incêndios que lavraram no território, desde segunda-feira, e hoje dados como extintos, a partir de Gôve, no primeiro caso, e de Gestaçô, no segundo.

Veículos, casas e explorações agrícolas contam-se entre os prejuízos mais significativos, além da floresta.

"Queremos, acima de tudo, deixar uma mensagem de esperança, de que todos juntos vamos conseguir ultrapassar esta situação", exclamou.

O presidente da câmara quis também enaltecer o trabalho realizado pelos agentes de proteção civil, no combate ao fogo e no apoio às populações, "muitas vezes em circunstâncias dramáticas". 

Deixou também uma palavra de agradecimento a todos os munícipes que, "com coragem", se empenharam, ao ajudarem no combate aos incêndios e na defesa dos bens da comunidade.

"A população teve um papel fundamental, sobretudo num cenário em que os meios de combate, incluindo aéreos, não eram suficientes", acentuou.

A autarquia, avançou, já está também a trabalhar para rapidamente repor vários equipamentos e materiais que foram destruídos pelas chamas, nomeadamente contentores do lixo, paragens de autocarro, sinalização e outros espaços públicos.

Também a floresta da serra da Aboboreira, onde a autarquia tinha plantado recentemente 9.000 árvores, agora consumidas pelo fogo, vai merecer uma atenção especial para acelerar a sua reflorestação, prometeu.

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