No local, segundo informação da página na Internet da ANEPC, permaneciam, pelas 16:45, 75 operacionais e 23 viaturas.
Esta tarde, o presidente da Câmara da Régua, José Manuel Gonçalves, disse à agência Lusa que o fogo lavrava em zona de mato e de pinhal, longe de localidades, e que os meios aéreos estavam a atuar nos locais mais incessíveis para consolidar e travar de vez o incêndio.
Trata-se de uma zona, explicou, de encostas íngremes e de dificuldades de acesso aos meios terrestres.
O fogo que deflagrou na manhã de quinta-feira em Sedielos, no concelho do Peso da Régua, ameaçou casas e mais que duplicou o número de operacionais ao fim da tarde, mas o combate correu favoravelmente e a ocorrência entrou em fase de resolução às 02h21 de hoje, tendo sofrido uma reativação durante a manhã.
Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país e destruíram dezenas de casas.
A ANEPC contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 124 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 116 mil hectares, 93% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou a situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios dos últimos dias e hoje dia de luto nacional.
Leia Também: Póvoa de Lanhoso com 3.000 hectares de área ardida e 3 casas atingidas