"Neste momento, o que interessa para o país e, obviamente, para a Madeira é que o Orçamento seja aprovado", disse, para logo reforçar: "Portugal não pode voltar a eleições passados seis meses das últimas eleições. Temos que ter a consciência que é fundamental termos um Orçamento".
O chefe do executivo madeirense falava à margem de uma visita a uma nova estrada em Câmara de Lobos, na zona oeste da ilha.
Miguel Albuquerque, também líder da estrutura regional do PSD, considerou que governar em duodécimos constitui um "problema significativo e afeta toda a gente".
"Os impactos são devastadores para a economia, para as empresas, para os cidadãos, para os funcionários, para os empregadores e para os empregados", disse.
O governante madeirense expôs, por outro lado, algumas "questões pendentes" que pretende ver inscritas no OE2025, como a revisão da Lei das Finanças Regionais, o pagamento da dívida de 60 milhões de euros relacionada com os subsistemas de saúde das Forças Armadas e forças de segurança, a manutenção da comparticipação de 50% nos custos de construção do novo hospital da Madeira e a devolução de 15 milhões de euros cobrados pelo Estado na região.
"Nós [os três deputados do PSD/Madeira na Assembleia da República] com certeza que vamos aprovar o Orçamento", disse, explicando que o executivo madeirense tem feito um "trabalho de concertação e sensibilização" junto do Governo nacional para a resolução destas questões.
A proposta do OE2025 deverá ser entregue na próxima quinta-feira, na Assembleia da República.
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