Juíza pede avaliação psiquátrica de suspeito de triplo homicídio em Lisboa

A juíza de instrução criminal que determinou hoje a prisão preventiva do suspeito do triplo homicídio numa barbearia na Penha de França, em Lisboa, refere que o arguido poderá sofrer de problemas psiquiátricos, devendo ser submetido a avaliação.

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Lusa
10/10/2024 20:22 ‧ 10/10/2024 por Lusa

País

Lisboa

No despacho judicial, a que a agência Lusa teve acesso, a juíza, além de aplicar a medida de coação de prisão preventiva, atenta à "forte indiciação dos factos imputados ao arguido e a sua gravidade", solicita que o arguido seja conduzido ao estabelecimento prisional, com indicação de que "poderá sofrer de problemas psiquiátricos" e que deve ser feita uma "avaliação da situação psiquiátrica".

 

A juíza indica ainda no despacho que é imputado ao arguido a autoria material de três crimes de homicídio qualificado agravado, um crime de homicídio qualificado agravado na forma tentada e um crime de detenção de arma proibida, considerando ser "muito séria a possibilidade" de o arguido vir a ser condenado por aqueles crimes.

Em 02 de outubro, três pessoas morreram na sequência de disparos, presenciados por testemunhas, tendo o suspeito do crime fugido do local.

As vítimas dos disparos foram o proprietário da barbearia, de 43 anos, que tinha cinco filhos, e um casal, de 34 e 36 anos, residente na zona de Alenquer, que na altura se encontrava junto ao estabelecimento. A mulher tinha dois filhos e encontrava-se grávida.

O suspeito do triplo homicídio, morador no bairro da freguesia da Penha de França onde ocorreu o crime e com historial de desavenças com a vizinhança, fugiu na altura com o pai e o irmão e refugiou-se num bairro do Pinhal Novo, onde foi localizado e cercado pela polícia, acabando por se entregar com a ajuda de familiares.

Leia Também: Preventiva para suspeito de triplo homicídio em barbearia de Lisboa

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