O Presidente da República falou com os jornalistas sobre a eleição de Donald Trump como 47.º presidente dos EUA, minutos depois de ter felicitado, no site da presidência, o homólogo norte-americano pelo "novo mandato".
Numa declaração feita a partir do Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa começou por recordar vários momentos em que Trump foi "sensível" com questões portuguesas.
Num encontro na Casa Branca, em 2018, que Marcelo falou com Donald Trump sobre "a importância dos Açores para os EUA, que estava a perder-se, e o presidente Trump foi sensível ao tema".
Posteriormente, também sob o anterior mandato de Donald Trump, deu-se o "início do fornecimento em termos de energia do gás líquido americano a Portugal, que era uma viragem muito significativa".
Recorda ainda o Chefe de Estado português que novo presidente dos EUA foi também sensível ao "acordo quanto à contribuição portuguesa na NATO" e que, durante a pandemia, disponibilizou "a cedência de ventiladores" numa altura em que "os ventiladores eram escassos e estavam a ser comprados mas não estavam a ser recebidos.
Sobre o futuro, Marcelo reforçou a ideia de que "a colaboração entre a Europa e os EUA tem de ser reforçada e não ser diminuída"
"A Europa tem de estar mais unida. Isso significa que as pontes de diálogo entre os EUA e a Europa são fundamentais para resolver todos os problemas. São fundamentais para a paz, para o progresso, para o desenvolvimento económico e social e também para a afirmação da liberdade, da democracia, dos direitos humanos. Tudo isso passa por essa cooperação", defendeu o Presidente da República.
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