Preventiva para outros 2 dos 4 suspeitos detidos por tumultos em Lisboa

A PSP realizou uma operação policial, na segunda-feira, que resultou em quatro detenções.

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Notícias ao Minuto com Lusa
11/12/2024 16:56 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

País

PSP

Os quatro homens que tinham sido detidos por serem suspeitos de estarem envolvidos nos tumultos ocorridos na zona de Lisboa, no âmbito da 'Operação Ares', vão ficar em prisão preventiva.

 

Dois dos quatro suspeitos conheceram na terça-feira as medidas de coação - prisão preventiva - e, hoje , de acordo com um comunicado da Polícia de Segurança Pública (PSP) enviado às redações, foi a vez dos outros dois homens, com cerca de 18 anos, a quem também foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva. 

Fonte policial salientou que ambos são acusados por crimes contra a propriedade praticados durante os tumultos que ocorreram na AML em outubro.

Os crimes terão sido praticados nos bairros da Portela e dos Barronhos, em Carnaxide, no concelho de Oeiras.

O primeiro jovem foi detido na segunda-feira de manhã em casa, no concelho da Amadora, enquanto o outro foi detido mais tarde, pelas 11:00, na zona de Carnaxide, no concelho de Oeiras.

Na terça-feira, ficaram também em prisão preventiva outros dois homens, com cerca de 30 anos, por tentativa de homicídio e roubo agravado, que foram detidos na segunda-feira em Algés, Oeiras, durante a mesma operação policial, embora respondendo num processo separado.

Um deles, detido na Quinta da Formiga, em Algés, é suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, roubo agravado e condução sem habilitação.

O outro homem é suspeito de "roubo agravado, com recurso a arma branca (faca), em conluio com o primeiro [suspeito]", e foi detido no Bairro da Portela, em Carnaxide, tendo também sido apreendida cocaína e uma faca "ponta e mola".

De recordar que, na segunda-feira, dia 9 de dezembro, a PSP desenvolveu uma operação designada 'Ares', onde foram executados sete mandados de busca domiciliária e quatro mandados fora de flagrante delito, no âmbito de dois processos de investigação da Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Oeiras. 

A operação envolveu agentes das equipas de Investigação Criminal e Intervenção Rápida e Trânsito e visou sete habitações: três no Bairro da Portela, em Carnaxide; uma no Bairro dos Barronhos, também em Carnaxide; uma no Bairro dos Navegadores, em Porto Salvo; uma na Quinta da Formiga, em Algés; e uma no concelho da Amadora.

O cabo-verdiano Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de 21 de outubro, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho, e morreu pouco depois.

Na sequência da sua morte, registaram-se tumultos em vários bairros da Grande Lisboa durante várias noites.

[Notícia atualizada às 17h23]

Leia Também: Advogado de agente da PSP que matou Odair diz que havia "arma branca"

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