Em causa estão parcerias com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), Carnegie Mellon University (CMU) e Universidade do Texas Austin (UT Austin), que terminavam no final deste ano.
Em declarações aos jornalistas na Universidade de Aveiro, Fernando Alexandre explicou que o país vai entrar numa nova fase das parcerias com as universidades norte-americanas, que irá durar seis anos, para "dar uma perspetiva de médio prazo".
O ministro referiu ainda que as parcerias vão estar orientadas para as grandes agendas europeias em que Portugal tem uma maior participação para que Portugal possa "estar nessas agendas europeias com mais capacidade".
Para além disso, segundo o governante, haverá um reforço da dimensão do empreendedorismo e inovação, porque "é uma das grandes capacidades das Universidades americanas que é transformar conhecimento em valor económico em gerar novas empresas, novas respostas com valor económico para a sociedade".
Fernando Alexandre disse que as universidades americanas "olham para Portugal como um país parceiro e como uma forma de terem uma ligação mais intensa com as agendas de investigação" que hoje são cruciais nas áreas da biotecnologia e saúde, dos semicondutores, da energia, do espaço e oceanos.
"São todas áreas fundamentais para Portugal e em que Portugal pode ser muito mais forte se tiver uma ligação forte com universidades que são lideres a nível mundial nestas áreas", vincou.
Durante o "briefing" após o conselho de ministros esta tarde, o ministro da presidência também se referiu à renovação das parcerias com as três universidades norte-americanas, lembrando que essa renovação "foi colocada em crise no passado", durante o Governo PS.
"O juízo que fazemos é que elas são importantes e úteis e, por isso, decidimos renovar essas parcerias até 2030, aprovando a despesa para esse período", avançou Leitão Amaro.
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