"Em 2024, os municípios portugueses passaram a ser obrigados a implementar a recolha seletiva de resíduos alimentares, tendo Torres Vedras alcançado importantes resultados na área da gestão de resíduos, com um total de 475 toneladas de resíduos alimentares recolhidas", informou o município em nota de imprensa.
O programa "Torres Vedras + Bio" foi implementado em 2024 com a instalação de 158 contentores na cidade e na localidade do Varatojo, onde residem mais de 20 mil dos 83 mil habitantes do concelho.
No primeiro ano, aderiram 3.691 famílias, 36% das habitações existentes nesta área do concelho, e 142 estabelecimentos de restauração e hotelaria, mercados e refeitórios escolares.
Com o programa, o município "inovou na implementação da recolha seletiva de resíduos alimentares e alterando o processo de recolha e tratamento de resíduos".
Os clientes aderentes têm um desconto na tarifa de resíduos urbanos de 1 euro/30 dias para os domésticos e 2,5 euros/30 dias para os não domésticos.
O programa representou um investimento de 675 mil euros, financiado em mais de metade por fundos comunitários destinados à recolha seletiva e valorização de biorresíduos.
Os 77 mil euros de apoio do Fundo Ambiental RecolhaBio permitiram expandir a recolha por proximidade, ao Varatojo, com um custo equiparado.
O projeto tem como missão atingir uma valorização anual expectável de 2.332 toneladas de resíduos alimentares e reduzir as descargas em aterro de resíduos urbanos indiferenciados.
Em 2023, os custos com a deposição de resíduos indiferenciados em aterro para o município foi de quase dois milhões de euros.
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