Tenta esfaquear 'ex' em Sesimbra. Vítima e crianças saltaram por janela

O homem, "munido de uma marreta, rebentou a fechadura da porta do quarto onde se trancaram as três vítimas", que acabaram por saltar de uma janela para pedir ajuda.

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© Camilo Freedman/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Notícias ao Minuto
11/02/2025 10:55 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

País

Sesimbra

Um homem ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva após ter tentado esfaquear a ex-companheira nas costas, em Sesimbra, informou, esta terça-feira, a Procuradoria-Geral da República (GNR). Para fugir da agressão, a vítima e dois menores tiveram de saltar por uma janela para pedir ajuda.

 

Em comunicado, a Procuradoria da República da Comarca de Setúbal indicou que o homem foi indiciado pela "prática de três crimes de violência doméstica, agravados, contra a ex-companheira e dois menores de 15 e 9 anos", além de "um crime de homicídio qualificado, na forma tentada" cometido contra a mulher, um crime de furto e um crime de dano.

Segundo a acusação, os episódios de violência doméstica começaram em 2019 e traduziram-se em "situações de ofensas físicas, ameaças de morte, injúrias, tentativa de constrangimento à prática de atos sexuais, perseguição e perturbação da vida privada".

Existem ainda indícios de que o homem enviou, "mensalmente, mais de meio milhar de mensagens" à vítima, através da aplicação Whatsapp, "até ter sido bloqueado".

Os episódios de violência escalaram no passado dia 25 de janeiro, quando o arguido se deslocou à residência das vítimas, "onde tentou esfaquear a sua ex-companheira nas costas".

"De seguida, munido de uma marreta, rebentou a fechadura da porta do quarto onde se trancaram as três vítimas, tendo estas conseguido saltar pela janela e pediram ajuda a terceiros", explicou a procuradoria.

Após ser detido e presente a tribunal, o homem ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva "por se consideraram verificados os perigos de perturbação do decurso do inquérito, continuação da atividade criminosa e perturbação grave da ordem e tranquilidade públicas".

As investigações prosseguem sob a direção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Sesimbra da comarca de Setúbal com a coadjuvação da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Sesimbra.

Leia Também: Ano de 2024 com 22 mortos por violência doméstica e mais de 30 mil queixas

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