Em declarações à Lusa, Nuno Gonçalves, da Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom), explicou que a estrutura, em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores em Arquitetura (Sintarq) e o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (Starq), entregou a proposta, para a revisão global do contrato coletivo da construção civil e obras públicas.
"O nosso contrato não é revisto desde 2008", disse, indicando que a proposta é mais avançada "em visão de matérias pecuniárias".
Tem ainda "outras matérias que querem ver discutidas com a associação patronal, nomeadamente o salário mínimo para o setor [de 1.200 euros], a valorização dos trabalhadores e do trabalho suplementar, porque é um setor que efetivamente tem muito suplementar, a majoração das férias e a redução da jornada de trabalho diária, ou seja, do horário de trabalho semanal", explicou.
A proposta inclui a redução do horário de trabalho, para 35 horas, indicou, explicando que a AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas tem agora 30 dias para analisar a proposta.
O setor contará, neste momento, com entre 150 mil e 200 mil trabalhadores, referiu.
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