Ambientalistas pedem que não se use caso para promover energias poluentes

A associação ambientalista Zero considerou hoje inaceitável que se use o apagão de segunda-feira para promover um regresso às fontes poluentes, "que são o verdadeiro risco para o planeta e para a segurança energética a longo prazo".

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Lusa
29/04/2025 15:26 ‧ há 3 horas por Lusa

País

Apagão

Um dia depois do apagão que deixou a Península Ibérica sem luz durante várias horas, a associação, em comunicado, considerou que as energias renováveis e interligações são "indispensáveis para o sistema elétrico".

 

A Zero considera "absolutamente imprescindível" não haver uma instrumentalização do acontecimento para promover "narrativas falsas e descredibilizar o modelo renovável".

Porque a "transição para as energias renováveis é o único caminho que garante um planeta habitável e mais acessível a todos os habitantes do planeta".

Quando ainda se desconhecem as causas exatas do apagão, a associação pede também conclusões rigorosas e independentes sobre o que aconteceu e diz que deve haver recomendações para o futuro.

É preciso, frisa, aperfeiçoar os sistemas elétricos, para que se adaptem tecnicamente a uma nova realidade, uma rede assente em renováveis.

"Para a Zero, é claro que a essência do problema não são as renováveis", até porque o país já tem estado dias seguidos abastecido 100% por renováveis e sem qualquer transtorno.

O caminho, acrescenta, é o aprofundamento das interligações entre as redes elétricas nacionais, porque equilibram a oferta e a procura em tempo real, aumentam a segurança e resiliência, facilitam a integração de renováveis e baixam os custos para os consumidores.

"A ZERO não tem dúvidas de que a propensão para apagões na rede portuguesa seria muito maior se a relação de interdependência com a rede espanhola não existisse. Por isso, o que importa fazer é dotar o sistema português de resiliência, resposta rápida e capacidade de recuperação, isto é, com mais sistemas de restabelecimento", afirma.

Leia Também: AO MINUTO: Executivo cria comissão independente; "Apagão no Governo"

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