Marcelo tomou posse. "Momento fundador de quem representa a República"

Marcelo Rebelo de Sousa já tomou posse como Presidente da República.

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Pedro Filipe Pina
09/03/2016 10:23 ‧ 09/03/2016 por Pedro Filipe Pina

País

Ferro Rodrigues

Decorre na Assembleia da República a cerimónia solene de tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa já tomou posse e foi Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, quem discursou de seguida.

Agradecendo aos Chefes de Estado e às restantes figuras presentes, incluindo autoridades civis e militares, mas também candidatos que concorreram contra Marcelo nas eleições do passado dia 24 de janeiro, Ferro Rodrigues destacou o “imperativo constitucional” que se seguiu.

“Este é o momento fundador da Presidência de quem representa a República, garante a independência, a unidade do Estado, o regular funcionamento das instituições democráticas e, por inerência, tem o supremo comando das Forças Armadas”, afirmou Ferro Rodrigues, realçando “a responsabilidade histórica de [Marcelo Rebelo de Sousa] ser o homem certo no momento certo”.

Eleito “de forma clara”, discursou ainda o Ferro Rodrigues, “a partir de hoje, vossa excelência” – virando-se para Marcelo Rebelo de Sousa – “é o nosso Presidente, o Presidente de todos os portugueses. Desejo-lhe as maiores felicidades”.

O presidente da Assembleia da República deixou ainda uma “saudação especial” pelo “espírito de serviço público” de Cavaco Silva, recordando a carreira política de Cavaco Silva, “sem dúvida nenhuma um grande protagonista da nossa democracia”, momento que mereceu ruidosos aplausos, em particular de CDS e PSD, mas uma reação pouco expansiva, sem aplausos, da Esquerda parlamentar.

Ferro Rodrigues falou ainda sobre os desafios económicos e sociais, não só de Portugal mas da Europa, deixando uma pergunta em tom crítico que mereceu aplausos, incluindo do próprio Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

"Que Europa é esta, rigorosa como lhe compete quanto ao cumprimento das regras orçamentais, mas tão complacente quando, por exemplo, estão em causa princípios fundamentais como a liberdade de imprensa, o direito de asilo, a livre circulação de trabalhadores ou a não-discriminação em função da nacionalidade? ", questionou.

Sobre Marcelo, falou ainda dos primeiros gestos do novo Presidente como "um bom prenúncio", salientando que a "responsabilidade histórica" de ser "o homem certo no momento certo" será também uma oportunidade para "contribuir para a resposta nacional aos problemas estruturais" do país.

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