De acordo com o Diário de Notícias de hoje, até junho havia 1.493 doentes à espera, sendo que há muitas pessoas que esperam dois anos pela cirurgia.
Fonte do gabinete do Ministério da Saúde adiantou ao Diário de Notícias que "está a ser estudado um programa de financiamento específico a integrar no contrato-programa a estabelecer com os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), incentivando-se a resolução destes casos, recriando um programa que já existiu e foi suspenso recentemente".
"Prevê-se que inclua cerca de dois mil utentes (o que significaria um crescimento superior a 30% face a 2016), o que representará uma verba de cerca de 12 milhões anuais, adiantou o gabinete de Adalberto Campos Fernandes ao Diário de Notícias (DN).
O jornal escreve que o "programa inclui que a avaliação do doente seja efetuada por uma equipa multidisciplinar, por um período não inferior a três anos".
Segundo o ministério, "são abrangidas por este programa de financiamento as instituições reconhecidas pela Direção-Geral da Saúde, como centro de tratamento ou de elevada diferenciação para o tratamento cirúrgico da obesidade grave".
O DN escreve ainda, citando dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS), relativos a abril, maio e junho, que dos 20 hospitais que apresentam tempos de espera, oito têm tempos de espera superiores aos máximos recomendados de 270 dias para doentes de prioridade normal.
Na lista, refere o jornal, sobressai o hospital de Évora com 703 dias de espera (quase dois anos), o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho com 326 dias, Entre o Douro e Vouga (326), o Hospital de São João, no Porto (360).
O DN indica ainda que o "Sistema de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgias mostra que 2015 terminou com 1.289 doentes a aguardar operação".