António Costa confirmou, na tarde deste sábado, na Convenção Europeia do Partido Socialista (PS), em Vila Nova de Gaia, que Pedro Marques é o cabeça-de-lista do PS às eleições Europeias, tal como já se suspeitava há várias semanas.
O líder socialista nomeou várias razões para ter escolhido o ministro do Planeamento e das Infraestruturas como candidato dos socialistas na corrida às europeias e admitiu que, apesar de ter sido difícil escolher entre "tão bons candidatos e candidatas", Pedro Marques reúne várias características muito importantes.
António Costa diz que o partido optou por uma personalidade com “contribuições relevantes", com uma "visão estratégica do futuro”, que "conhece bem o país do ponto de vista social e do território" e que personifica a "renovação" de quadros do PS.
“Ninguém melhor do que alguém que coordenou o Programa 20/30 e a renovação das infraestruturas", frisou.
Antes de anunciar o nome de Pedro Marques, António Costa lembrou Maria de Lurdes Pintassilgo, Mário Soares, António Vitorino e outros socialistas que lideraram as listas do PS a Bruxelas em eleições anteriores e sublinhou que a sua escolha dá "continuidade a essa tradição".
"[Pedro Marques] conhece profundamente o país” e “conheceu como ninguém as realidades sociais”, tem uma “grande proximidade com todo o território” nacional”, porque “foi a 2/3 dos concelhos”. “Não há autarca com quem não tenha falado”, assegurou o primeiro-ministro.
Pedro Marques é, pelo menos até segunda-feira, ministro do Planeamento e das Infraestruturas. A partir da próxima semana vai assumir a corrida do PS às eleições europeias que se realizam no próximo mês de maio.
A saída de Pedro Marques do Governo obriga António Costa a reformular, mais uma vez, o seu Executivo. Recorde-se que já este sábado, o primeiro-ministro tinha revelado uma remodelação no Governo, tendo já entregue as alterações ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.