"Morreu um dos meus melhores amigos, um amigo de mais de 50 anos. Morreu uma referência política, morreu um companheiro de lutas, da fundação do partido", lamentou Basílio Horta, manifestando-se "profundamente emocionado e triste".
Diogo Freitas do Amaral morreu hoje, aos 78 anos. O funeral realiza-se no sábado para o cemitério da Guia, Cascais.
Lembrando o ex-ministro como um "companheiro do primeiro ao último dia", Basílio Horta afirmou crer que neste momento é "o último fundador do CDS vivo": "isto quer dizer alguma coisa", disse.
O presidente da Câmara Municipal de Sintra publicou também no seu Facebook uma fotografia do ex-ministro Freitas do Amaral, onde se pode ler "Portugal perde hoje um dos Pais Fundadores do sistema político-partidário democrático. Eu perdi um dos amigos da minha vida."
Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim em 21 de julho de 1941. Foi líder do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974 e ministro em vários governos.
Freitas do Amaral, que estava internado desde 16 de setembro, fez parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais da tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992.