"Queria enfatizar que a execução até novembro é melhor ao que até outubro. Deixa-nos no ar a possibilidade - apenas uma possibilidade, mas é real - de o ano de 2013 vir a ser fechado com uma execução melhor do que aquela que foi contratualizada com a ´troika'", afirmou, nos Passos Perdidos do Parlamento.
O défice das administrações públicas em contabilidade pública contabilizado de acordo com os critérios da troika terminou os primeiros nove meses do ano nos 7,76 mil milhões de euros, de acordo com o Governo.
"É algo que não acontece desde 2007. Portanto, é um fenómeno muito importante para que Portugal possa continuar a recuperar a credibilidade que tinha sido tão abalada em 2011 e para que os portugueses possam ter uma esperança maior de que o seu futuro será melhor do que os últimos anos que nós passámos", acrescentou Frasquilho, apontando a receita, em especial do IVA, como grande responsável pela referida "possibilidade real".
Segundo a síntese de execução orçamental de novembro divulgada hoje, entre janeiro e novembro deste ano o défice atingiu os 7.757,3 milhões de euros.
O Governo acordou com a ´troika' um limite para o final do ano para o défice em contabilidade pública (fluxos de caixa, diferente da contabilidade nacional em que o défice é apurado pelo INE e que conta para Bruxelas) de 8,9 mil milhões de euros.