Pedro Santana Lopes não vai recandidatar-se à presidência do Aliança, partido que fundou, há praticamente dois anos, depois de ter saído do PSD.
A notícia foi avançada pelo Público, que refere que ainda não está definido qual o cargo que permita ao antigo provedor da Santa Casa continuar no jovem partido. De acordo com o jornal, Pedro Santana Lopes vai dedicar-se mais à sua vida profissional.
Fonte do partido afirmou que apenas o próprio pode confirmar a decisão, lembrando que o prazo de entrega de candidaturas termina a 11 de setembro.
Contudo, à Lusa, o vice-presidente do partido confirmou que o antigo primeiro-ministro não vai recandidatar-se à presidência, sublinhando que Santana Lopes "em disponibilidade para continuar no partido, mas ainda não está definido qualquer lugar ou posição". Bruno Ferreira da Costa acrescentou ainda que o atual presidente do Aliança "já tinha suspendido as funções executivas em junho".
Recorde-se que o congresso do Aliança está marcado para os dias 26 e 27 de setembro em Torres Vedras.
Desde a sua criação, o Aliança foi a votos em dois sufrágios - as europeias (com Paulo Sande) e as legislativas - não tendo alcançado os objetivos traçados de chegar à representação parlamentar. Em 26 de maio de 2019 obteve 1,86% dos votos (61.753) e em 6 de outubro ficou-se por 0,77% (40.487).
Antes da fundar o Aliança, Pedro Santana Lopes candidatou-se à liderança do PSD contra Rui Rio, tendo perdido para o atual presidentes dos sociais-democratas.