Marcelo Rebelo de Sousa continua a ouvir, por videoconferência, os partidos com assento parlamentar após a reunião desta manhã com especialistas no Infarmed, em Lisboa. Pelo PAN, André Silva referiu que, no encontro com o Presidente da República, foram abordadas diversas temáticas como o plano de vacinação que "está bastante atrasado", facto que é uma das preocupações do partido.
"Apenas um milhão de primeiras tomas, meio milhão de vacinas consumadas... o que, no caso concreto da faixa etária 40-60, ela está bastante desprotegida e é importantíssima para a imunização de grupo, social", começou por apontar o líder do PAN.
Já em relação à renovação do Estado de Emergência, "nós vamos acompanhar", porque "pese embora estarmos num plano de desconfinamento, ele carece ainda de medidas que estejam legitimadas por cobertura legal e constitucional".
"É um procedimento que teremos de manter", advogou André Silva, acrescentando esperar que, "daqui a 15 dias, as medidas que tenham de ser aplicadas ao país já não necessitem dessa cobertura jurídica".
A testagem e o rastreio foram outros dos temas levados pelo PAN para a reunião com o Presidente da República. "É necessário alargar os critérios para além dos que hoje em dia estão a ser utilizados, nomeadamente às pessoas que estão em contacto com infetados", sublinhou.
André Silva defendeu ainda ser "fundamental que comecem a surgir, por exemplo nas farmácias, idealmente gratuitos, autotestes". O partido pediu ainda a Marcelo que insira no decreto presidencial um mecanismo para evitar o açambarcamento e especulação de preços em relação a estes métodos "extremamente úteis".
[Notícia atualizada às 18h32]
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