No final de uma audiência com a AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal), Rio foi questionado sobre a entrevista de Marcelo Rebelo de Sousa à RTP, na semana passada, em que este recordou que o PSD ainda terá eleições internas para definir quem será o candidato às próximas legislativas: "Se é o atual líder, que é neste momento plausível, ou se ele não quer, se não pode, qual é a decisão dos militantes", disse o chefe de Estado.
"É rigorosamente como ele disse, estou não 100%, mas 101% de acordo com o que ele disse", respondeu Rio.
E elencou os pontos de concordância: "Ele diz que há eleições autárquicas, é verdade. Diz que poderão ter uma leitura nacional, é verdade. Quantas vezes já não tiveram uma leitura nacional e consequências nacionais, porque não haveriam de ter agora?".
"Depois diz que, em função dessa leitura, posso ter condições para continuar ou não: é rigorosamente verdade. E depois diz, que mesmo que tenha condições, é preciso que eu queira. Também é rigorosamente verdade. Depois diz - já é mais subjetivo - que é plausível que eu continue", acrescentou.
Rio diz não compreender em que é o Presidente da República "foi deselegante para o PSD ou para quem quer que seja", considerando "absolutamente óbvio" o que disse Marcelo Rebelo de Sousa.
"Se me perguntassem a mim, eu dizia rigorosamente o mesmo, não vale a pena estarmos aqui com jogos de sombras", afirmou.
Sobre o encontro com a AHRESP, que durou cerca de hora e meia, Rio diz ter recebido da associação alguns alertas para a situação deste setor, apelando ao Governo para que mantenha os apoios.
"Houve apoios, mas o relançamento não é pura e simplesmente automático e não se podem terminar porque já vieram uns aviões com turistas ingleses, é preciso estudar como continuar a apoiar", defendeu.
Rio afirmou que "se exige do Governo um olhar muito particular" para o setor do Turismo, "fundamental para a economia e balança de pagamentos" nacionais e dos que "mais sofreu".
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