Cabrita "tem um toque de Midas invertido: um toque que dá sempre asneira"

"Cabrita não está capaz de exercer com dignidade o cargo de ministro da Administração Interna", atirou Francisco Rodrigues dos Santos.

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© Rita Franca/NurPhoto via Getty Images

Andrea Pinto
30/05/2021 15:25 ‧ 30/05/2021 por Andrea Pinto

Política

CDS

Francisco Rodrigues dos Santos voltou a apontar armas a Eduardo Cabrita no que concerne à responsabilidade sobre a final da Champions na cidade do Porto.

O líder do CDS considera inaceitável que se tenha aceitado a realização deste evento desportivo no país, quando as competições desportivas nacionais continuam a decorrer sem adeptos.

"Creio que a organização da final deu uma péssima imagem de Portugal e vai ter consequências imprevisíveis", disse, considerando que a culpa  "é do Governo que adotou um critério contraditório e incoerente".

Francisco, que se encontra de visita à capital do móvel,  Paços de Ferreira, prosseguiu com as críticas considerando que o evento é mais "uma prova do fracasso das medidas da nossa Administração Interna".

"Eduardo Cabrita continua fora de jogo, Costa não o demite, e os portugueses devem dar-lhe um cartão vermelho", atirou, à semelhança do que já tinha escrito na sua página de Twitter, reforçando que a responsabilidade "é exclusiva do Governo porque é quem tem a tutela do MAI".

Fazendo referência ainda a outras polémicas em que o ministro esteve envolvido, nomeadamente a das golas inflamáveis, do SIRESP, do SEF e Odemira,  o líder centrista referiu que "Cabrita tem um toque de Midas invertido, que é um toque que dá sempre asneira".

As críticas estenderam-se também a António Costa a quem acusa de "continuar a defender o seu amigo" e de manter uma "atitude de passividade, em que a culpa morre sempre solteira, minando a confiança dos portugueses".

Leia Também: Rio critica Governo e Moreira por "vergonha em pleno combate à pandemia"

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