Interpelado pelos jornalistas assim que chegou ao Capitólio, em Lisboa, para participar no frente a frente televisivo com o líder do PS, Rui Rio, de gravata azul clara, apontou dois cenários "que são muito prováveis" para o dia 30, "que é ganhar o PSD, mas não ter maioria absoluta, ou ganhar o PS e não ter maioria absoluta".
Com estas previsões, prosseguiu o presidente social-democrata, o debate de hoje tem de esclarecer os eleitores sobre o que é que os dois partidos pretendem fazer "em cada um desses cenários".
Do debate em si Rio disse esperar duas coisas: que António Costa "diga em definitivo" o que vai fazer na eventualidade de vencer as legislativas sem maioria absoluta, uma vez que já anunciou que saíra se as perder, e "repita algumas coisas que não são verdade e que tem andado a dizer por aí".
O que é certo, garantiu Rio, é que não haverá um bloco central formal "no sentido de haver um Governo conjunto", já que essa ideia não agrada nem a socialistas nem a sociais-democratas.
O que é importante, na ótica do líder do PSD, é que haja respeito pelo resultado das eleições e que se caminhe para defender "a governabilidade e a estabilidade política do país".
Sobre o frente-a-frente, que será transmitido por RTP-1, SIC e TVI a partir das 20:30, Rui Rio, disse esperar que seja civilizado: "Não vim para uma tourada".
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