Líder do CDS pede a portugueses que "não abandonem" o partido

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, considerou hoje que os centristas enfrentam nestas legislativas adversários "como nunca" tiveram e uma maior concorrência no seu espaço político e pediu aos portugueses que "não abandonem" o partido.

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© David Tiago / Global Imagens

Lusa
22/01/2022 23:54 ‧ 22/01/2022 por Lusa

Política

Legislativas

"O CDS hoje enfrenta desafios que nunca se colocaram ao longo da nossa história. A concorrência no nosso espaço político é maior, e não vamos negar esta evidência", afirmou Francisco Rodrigues dos Santos numa ação de campanha eleitoral.

O líder centrista discursou hoje num comício em Ponte de Lima (distrito de Viana do Castelo), a "capital do CDS", onde o partido "joga sempre em casa" e lidera a Câmara Municipal.

"Nós desta vez vamos a jogo com adversários como nunca tivemos no parlamento e é importante que as pessoas percebam que não faz sentido alterar o voto no CDS", assinalou, contrapondo que "hoje, mais do que nunca, vale a pena votar no CDS pelas mesmas razões de sempre".

Já na parte final de um discurso de quase 30 minutos, Francisco Rodrigues dos Santos quis dirigir uma "mensagem ao coração do CDS" e afirmou que "nunca foi fácil ser do CDS", um partido que "nasceu literalmente sob cerco e debaixo de fogo".

"Mas nunca silenciaram o CDS e nós renascemos sempre mais fortes. Nós resistimos a todos aqueles que diziam o CDS não passará, e o CDS passou", salientou.

Considerando que "muitos, ao longo da história, vaticinaram a morte" do CDS-PP, o líder, que encara as eleições legislativas de dia 30 como uma "prova de vida", advogou que o partido "sempre soube afirmar-se nas urnas com o voto dos portugueses".

"E o que eu peço aos portugueses é que desta vez não abandonem o CDS e permitam-nos afirmar-nos e desmentir todos aqueles que uma vez mais vaticinam a nossa morte, porque no CDS nós sempre soubemos qual era o nosso propósito, no CDS sempre soubemos de onde íamos e para onde íamos, no CDS sempre soubemos onde estava a nossa gente e quem era a nossa gente, porque sempre que a esquerda falhou o CDS foi chamado a salvar Portugal e fizemo-lo sempre por uma única razão, pelas mesmas razões de sempre", apelou.

Antes, poucos minutos de ter subido ao púlpito, Francisco Rodrigues dos Santos voltou a criticar as sondagens e recusou que o partido esteja "para morrer".

"O CDS está vivo, o CDS está forte e o CDS vai dar um extraordinário exemplo ao país de superação e de crescimento nas próximas eleições legislativas", salientou.

Nas últimas eleições legislativas, em 2019, o CDS-PP teve 4,22% dos votos e viu a sua bancada parlamentar reduzida de 18 para cinco deputados.

Neste jantar volante, sem lugares sentados, houve porco no espeto, caldo verde, concertinas e cantares ao desafio.

Instado a entrar na cantoria, Francisco Rodrigues dos Santos entoou: "Se o país precisa mudar, todos temos de confiar, se aqui não temos nenhum 'stress', no dia 30 vota CDS".

Leia Também: Por Caminha e Viana do Castelo, CDS pede votos para dar voz ao Alto Minho

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