"Aquilo que o país quer saber: já rolam cabeças na direção de Os Verdes?"
Carlos Guimarães Pinto, deputado eleito pelo Iniciativa LIberal, referiu, no Twitter, que "a enorme legião eleitoral de Os Verdes que garantiu que estivessem no Parlamento quase 40 anos merece ser informada".
© Global Imagens
Política Carlos Guimarães Pinto
Carlos Guimarães Pinto, deputado eleito pelo Iniciativa Liberal nas legislativas antecipadas que decorreram no passado domingo, dia 30 de janeiro, usou o Twitter para deixar uma 'farpa' ao partido ecologista Os Verdes que, à semelhança do CDS-PP, perdeu representação parlamentar - mesmo tendo ido a votos coligados com o PCP.
"Aquilo que o país todo quer saber: já rolam cabeças na direção do 'Os Verdes'? Alguém do Conselho Nacional do partido colocou em causa a estratégia de ir coligado com o PCP? Irão mudar de estratégia para voltar ao Parlamento?", questionou o cabeça de lista dos liberais pelo Círculo Eleitoral do Porto.
Noutro tweet, Guimarães Pinto continua o comentário, asseverando que, "parecendo que não, a enorme legião eleitoral de Os Verdes que garantiu que estivessem no Parlamento quase 40 anos merece ser informada".
E questiona: "Teremos um direto da sua convenção nacional?"
Parecendo que não, a enorme legião eleitoral d"Os Verdes" que garantiu que estivessem no parlamento quase 40 anos merece ser informada. Teremos um direto da sua convenção nacional? https://t.co/4BnxGx0za3
— CGP (@carlosgpinto) February 2, 2022
De lembrar que a coligação PCP-PEV teve 4,39% no passado domingo, o correspondente a 236.635 votos, de acordo com dados oficiais do Ministério da Administração Interna. Conseguiu eleger seis deputados, todos eles comunistas: João Dias, Jerónimo de Sousa, Alma Rivera, Diana Ferreira, Paula Barbosa e Bruno Dias.
Os dirigentes do PEV Mariana Silva e José Luís Ferreira, a 'número quatro' por Lisboa e o 'número três' por Setúbal, falharam a reeleição.
Já esta quinta-feira, o PEV reconheceu que a perda da representação na Assembleia da República "dificultará a ação ecologista institucional" e apontou como causa para o resultado da CDU o clima de "forte bipolarização" entre PS e PSD. "Mesmo num quadro mais difícil Os Verdes irão continuar a intervir em todos os planos e irão lançar no imediato uma campanha nacional pela salvaguarda do património natural do país", acrescentou o partido em comunicado, argumentando que o resultado eleitoral "não reduz a emergência ecologista".
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