A Comissão Política Nacional do PSD reuniu-se hoje num hotel em Lisboa para analisar os resultados das legislativas e Rui Rio confirmou hoje que irá deixar a liderança do PSD e será o Conselho Nacional a marcar a data das próximas diretas, mas manifestou vontade de sair, no máximo, até ao fim de julho.
“Não vejo utilidade em continuar à frente do partido, nem nenhum objetivo a prosseguir até aí. Não sou candidato nas próximas diretas", disse Rio.
O Conselho Nacional, agendado para 19 de fevereiro, deverá decidir a data em que quer realizar as próximas eleições diretas. Rio defendeu ainda que a liderança do partido deve estar decidida, no máximo, até julho.
Na noite de domingo, Rui Rio abriu a porta à saída da liderança do PSD, cargo que ocupa desde janeiro de 2018, caso viesse a confirmar-se a maioria absoluta do PS nas eleições legislativas - o que aconteceu-, considerando que dificilmente seria útil nessa conjuntura, sem, contudo, verbalizar explicitamente a sua demissão.
Findada a audiência de quarta-feira com o presidente da República, Rio escusou-se a prestar mais esclarecimentos. Contudo, afirmou que tomará posse como deputado e estará “de certeza absoluta”, como presidente do PSD, na discussão e votação do Orçamento do Estado para este ano.
O nome de Luís Montenegro foi um dos primeiros a ser lançados, sendo que a ele se juntaram Miguel Pinto Luz e Jorge Moreira da Silva.
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