Gomes Cravinho, o diplomata que deixa a Defesa e assume o MNE
João Gomes Cravinho, o diplomata e académico até agora ministro da Defesa Nacional, é o novo Ministro dos Negócios Estrangeiros, mas sem os Assuntos Europeus, que o primeiro-ministro colocou numa secretaria de Estado sob a sua direta dependência.
© Pedro Fiúza/NurPhoto via Getty Images
Política Governo
João Titterington Gomes Cravinho foi ministro da Defesa Nacional nos dois anteriores Governos chefiados por António Costa, ou seja, desde outubro de 2018.
Nascido em Lisboa em 16 de junho de 1964, é doutorado em Ciência Política pela Universidade de Oxford, e com Mestrado e Licenciatura pela London School of Economics. Concluiu o curso Leadership for Senior Executives na Harvard Business School em abril de 2018.
Antes de voltar a Lisboa para integrar os Governos de António Costa, foi embaixador da União Europeia (UE) no Brasil, desde agosto de 2015, e desempenhou o mesmo cargo na Índia entre 2011 e 2015.
O novo ministro dos Negócios Estrangeiros assumiu anteriormente funções de secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, nos XVII e XVIII Governos Constitucionais, entre março de 2005 e junho de 2011.
Antes disso exerceu atividade de docência enquanto professor de Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e professor convidado no ISCTE e na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
João Gomes Cravinho desempenhou também funções de consultor do Instituto de Defesa Nacional, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Comissão Europeia e do Banco Mundial.
Entre 2001 e 2002 presidiu ao Instituto da Cooperação Portuguesa e antes disso foi relator para o setor judicial, na Missão do Banco Mundial em Timor-Leste (Joint Assessment Mission for East Timor), em 1999.
No mesmo ano, foi coordenador e membro de uma missão de observadores internacionais à consulta popular em Timor-Leste.
Autor do livro "Visões do Mundo" (2002), publicou numerosos artigos em revistas académicas especializadas e em jornais sobre temas relacionados com política de defesa, cooperação e relações internacionais.
O primeiro-ministro António Costa apresentou na terça-feira ao Presidente da República a orgânica do XXIII Governo Constitucional, com 17 ministros e 38 secretários de Estado.
Na nova orgânica, hoje conhecida, o primeiro-ministro terá dois secretários de Estado na sua direta dependência, o dos Assuntos Europeus e da Digitalização e Modernização Administrativa.
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