Nuno Melo, que marcou presença hoje no encerramento do 14.º Congresso da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em Santarém, salientou a importância da concertação social em momentos "muito difíceis", como os que se vivem atualmente, lembrando os tempos conturbados de contestação no período em que o CDS integrou o Governo de Passos Coelho.
"Desengane-se quem ache que este caminho de quatro anos vai ser fácil. Vivemos num contexto de economia de guerra que está a ter e vai ter impacto na inflação, nas taxas de juro, vai significar dificuldades muito grandes para os portugueses", disse, referindo o impacto nos mercados e nas economias, "como se vê em cada prateleira dos supermercados".
Para Nuno Melo, o país tem de estar preparado "para tempos que não sendo fáceis só beneficiam com paz social", salientando a importância do papel da UGT, "instituição muito importante em Portugal que deve ser respeitada".
O 14.º congresso da UGT, que hoje termina em Santarém, foi marcado pela saída de Carlos Silva da liderança, para dar lugar a Mário Mourão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN).
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