Manuel Pizarro como ministro da Saúde? "Não havia outra hipótese"
Francisco Louçã comentou também a morte da Rainha Isabel II, um tema inevitável da atualidade, considerando que esta iniciou o seu reinado com um Reino Unido "muito diferente" e deixou o trono da mesma forma.
© Global Imagens
Política Francisco Louçã
O antigo dirigente do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, comentou esta sexta-feira, na SIC Notícias, a nomeação de Manuel Pizarro a ministro da Saúde considerando que "não havia, na verdade, outra hipótese".
Enumerando os nomes "que se falaram", Louçã começa por mencionar Lacerda Sales "que era uma continuidade de secretário de Estado de Marta Temido" e, por isso, "não podia ser". "Fernando Araújo, um nome muito falado que desempenha um papel muito importante na administração do [Hospital] São João era muito crítico e expressou essa crítica em relação ao Governo, António Costa não perdoa isso", apontou ainda o comentador da estação de Paço de Arcos.
E, por fim, Raquel Duarte que chegou a ser secretária de Estado, mas teve "pouco sucesso".
Na opinião de Louçã, restava ir ao partido "buscar um fiel de António Costa".
"É uma espécie de vingança de Adalberto Campos Fernandes contra Marta Temido embora ele vá herdar as decisões propostas por Marta Temido", afirma ainda.
O antigo dirigente bloquista acredita que Pizarro já parte mal. "Manuel Pizarro fez uma carreira no SNS ao mesmo tempo que era diretor numa unidade do serviço privado, portanto, é uma pessoa mal colocada para perceber a necessidade da exclusividade ou para se bater por uma dedicação plena que o Governo tem vindo a referir", explica o comentador.
Essa dualidade, na visão de Louçã, poderá complicar a tarefa do novo ministro.
"Isabel II marcou muitas gerações de britânicos"
Francisco Louçã comentou a morte da Rainha Isabel II, um tema inevitável da atualidade, considerando que esta iniciou o seu reinado com um Reino Unido "muito diferente" e deixou o trono da mesma forma.
Trilhando o papel da monarca ao longo da história política britânica, o comentador considera que a rainha marcou uma era, um "longuíssimo período". "Isabel II marcou muitas gerações de britânicos e é uma referência no mundo inteiro", conclui Louçã.
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