Costa em Alicante em mais uma cimeira dos países do sul da União Europeia

O primeiro-ministro, António Costa, vai participar na cimeira dos países do sul da União Europeia no próximo dia 30, em Alicante, na Espanha, que terá como temas centrais a questão energética e a governação económica europeia.

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Lusa
21/09/2022 16:44 ‧ 21/09/2022 por Lusa

Política

António Costa

A Espanha é o país anfitrião desta cimeira e, além de Portugal, estarão presentes chefes de Governo ou de Estado da França, Itália, Grécia, Chipre, Malta, Eslovénia e "países do arco do mediterrâneo".

De acordo com o programa divulgado pelo gabinete de António Costa, em Alicante, estão previstas sessões de trabalho "sobre a autonomia estratégica aberta, com enfoque no tema da energia, e sobre governação económica".

"A cimeira terminará com um jantar de trabalho subordinado ao tema "o Mediterrâneo no futuro da Europa", estando em discussão temas como o mediterrâneo Oriental, vizinhança sul e alterações climáticas", acrescenta-se na mesma nota.

A última cimeira dos países do sul da Europa realizou-se em 2019, em Malta, antes da pandemia da covid-19.

Dessa cimeira saiu uma posição comum em defesa de uma agenda estratégica da União Europeia mais ambiciosa nos domínios social e económico, e uma condenação das "violações" da Turquia na zona exclusiva marítima de Chipre.

A cimeira contou então com a presença dos chefes de Estado e de Governo de Portugal (António Costa), da França (Emmanuel Macron), Espanha (Pedro Sánchez) Itália (Giuseppe Conte), Grécia (Alexis Tsipras), Malta (Joseph Muscat) e Chipre (Nicos Anastasiades).

No seu breve discurso, as primeiras palavras de António Costa foram precisamente destinadas a expressar "a total solidariedade de Portugal relativamente à soberania de Chipre".

O primeiro-ministro português afirmou que é preciso "defender o direito internacional em todas as circunstâncias e os direitos de Chipre em explorar e gerir os seus recursos naturais".

Antes, durante a penúltima cimeira, no Chipre, no início de 2019, o encontro que foi dominado pelas consequências da saída do Reino Unido da União Europeia e pela questão dos refugiados.

Leia Também: "Não podemos ignorar sinais". Economia pode abrandar já no 4.º trimestre

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