A Espanha é o país anfitrião desta cimeira e, além de Portugal, estarão presentes chefes de Governo ou de Estado da França, Itália, Grécia, Chipre, Malta, Eslovénia e "países do arco do mediterrâneo".
De acordo com o programa divulgado pelo gabinete de António Costa, em Alicante, estão previstas sessões de trabalho "sobre a autonomia estratégica aberta, com enfoque no tema da energia, e sobre governação económica".
"A cimeira terminará com um jantar de trabalho subordinado ao tema "o Mediterrâneo no futuro da Europa", estando em discussão temas como o mediterrâneo Oriental, vizinhança sul e alterações climáticas", acrescenta-se na mesma nota.
A última cimeira dos países do sul da Europa realizou-se em 2019, em Malta, antes da pandemia da covid-19.
Dessa cimeira saiu uma posição comum em defesa de uma agenda estratégica da União Europeia mais ambiciosa nos domínios social e económico, e uma condenação das "violações" da Turquia na zona exclusiva marítima de Chipre.
A cimeira contou então com a presença dos chefes de Estado e de Governo de Portugal (António Costa), da França (Emmanuel Macron), Espanha (Pedro Sánchez) Itália (Giuseppe Conte), Grécia (Alexis Tsipras), Malta (Joseph Muscat) e Chipre (Nicos Anastasiades).
No seu breve discurso, as primeiras palavras de António Costa foram precisamente destinadas a expressar "a total solidariedade de Portugal relativamente à soberania de Chipre".
O primeiro-ministro português afirmou que é preciso "defender o direito internacional em todas as circunstâncias e os direitos de Chipre em explorar e gerir os seus recursos naturais".
Antes, durante a penúltima cimeira, no Chipre, no início de 2019, o encontro que foi dominado pelas consequências da saída do Reino Unido da União Europeia e pela questão dos refugiados.
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