Medina em esquema na CML? "A confirmar-se, não pode continuar no Governo"

O líder do partido Iniciativa Liberal teceu algumas considerações após a notícia de que o responsável pela pasta das Finanças poderia ser constituído arguido devido a um alegado envolvimento num caso de corrupção e viciação das regras de contratação pública na Câmara Municipal de Lisboa, quando Fernando Medina era autarca.

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© Facebook/Rui Rocha

Notícias ao Minuto
20/02/2023 23:18 ‧ 20/02/2023 por Notícias ao Minuto

Política

Iniciativa Liberal

O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha (IL), considerou, esta segunda-feira, que o ministro das Finanças não terá condições de se manter no Governo, caso se venha a confirmar que fez parte de um alegado esquema de corrupção quando era autarca de Lisboa - suspeitas que podem levar a que Fernando Medina seja constituído arguido neste caso.

"Medina não tinha condições para entrar no Governo após o escândalo dos ativistas russos", referiu, lembrando quando, em junho, a Câmara Municipal de Lisboa cometeu um "erro lamentável" ao partilhar os dados de três ativistas russos com a embaixada do país em Portugal, cidadãos estes que organizaram uma manifestação pró-Nalvany [opositor ao Kremlin] em janeiro do ano passado.

"Ficou ainda mais fragilizado com os casos Sérgio Figueiredo e TAP/Alexandra Reis", continuou o liberal, referindo-se à polémica contratação da ex-administradora da TAP, que saiu com um indemnização de 500 mil euros, e assumiu o cargo de secretária de Estado do Tesouro - tendo depois saído do Executivo.

"E não pode continuar no Governo a confirmar-se o que é revelado pela TVI", lançou o líder da IL.

Em causa está uma notícia da CNN/TVI que dá conta que o ministro das Finanças poderá ser constituído arguido num caso de alegada corrupção e viciação das regras de contratação pública na Câmara Municipal de Lisboa, quando ainda era autarca, em 2015 e 2016. De acordo com o canal, Fernando Medina terá sido implicado no caso pelo socialista Joaquim Morão que, neste âmbito, foi contratado para a gestão de obras públicas na autarquia. Medina já reagiu, garantindo que, se essas alegações existiram, "são falsas".

Leia Também: Medina constituído arguido? "Alegações, a existirem, são falsas"

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