À semelhança do que foi feito pela dirigente do partido que representa, Catarina Martins, a bloquista Joana Mortágua recorreu a uma publicação na rede social Twitter para prestar "solidariedade" às "famílias das vítimas", bem como ao "Centro Ismaelita de Lisboa", no seguimento daquilo que considerou ter sido "uma tragédia".
"Merecem todo o apoio para continuar a fazer um grande trabalho de acolhimento a refugiados", pode ler-se ainda na publicação.
A deputada do Bloco de Esquerda destacou ainda que são "tantas as vítimas da desgraça humana" e que, consequentemente, "todas merecem justiça".
Nesta tragédia a minha solidariedade vai para as famílias das vítimas e para o Centro Ismaelita de Lisboa. Merecem todo o apoio para continuar a fazer um grande trabalho de acolhimento a refugiados. São tantas as vítimas da desgraça humana, todas merecem justiça.
— Joana Mortágua ️️️ (@JoanaMortagua) March 29, 2023
Na manhã de terça-feira, recorde-se, um homem de nacionalidade afegã tirou a vida a duas mulheres portuguesas no Centro Ismaili, na Avenida Lusíada, em Lisboa. O agressor foi baleado na perna pelas autoridades policiais, tendo já sido submetido a uma intervenção cirúrgica. De momento, encontra-se estável.
Horas depois do sucedido, sabe-se agora que o autor do ataque trata-se de Abdul Bashir, que perdeu a mulher num incêndio num campo de refugiados em Lesbos, residindo agora em Lisboa com os seus três filhos.
O acontecimento provocou consternação no seio da comunidade ismaelita em Portugal, com o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, a ter-se disponibilizado para ser ouvido no Parlamento sobre o tema.
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