Isabel Moreira usou o Twitter, esta segunda-feira, para comentar os mais recentes acontecimentos políticos em Portugal, nomeadamente as críticas dirigidas pelo antigo presidente da República Aníbal Cavaco Silva ao atual Governo.
"Eu não ouvi Cavaco Silva. Diz que acha que o primeiro-ministro se devia demitir. Entendo que tem toda a liberdade de expressão para o fazer", escreve, acrescentando achar que tal "apaga um pouco Montenegro".
Contudo, e afastando-se do 'incómodo' do PS, diz não entender "o drama de Cavaco falar".
"Até acho que podia ser comentador. A sério. Qual o problema? Pessoalmente, vejo muitas vantagens nesta vontade de pedir ajuda a Cavaco Silva. Ele quer falar? Que fale. Ouçamos com a nossa memória", escreveu ainda na rede social Twitter.
Eu não ouvi Cavaco Silva. Diz que acha que o PM se devia demitir . Entendo que tem toda a liberdade de expressão para o fazer. Penso que apaga um pouco Montenegro. Mas não entendo o drama de Cavaco falar . Até acho que podia ser comentador . A sério . Qual o problema ?
— Isabel Moreira (@IsabelLMMoreira) May 22, 2023
Minutos depois, a deputado socialista voltou a publicar um desabafo, já num tom mais enfadado. "Liguei a televisão. Continua tudo em loop. Eleições? Costa quer ir para a Europa? Montenegro está preparado? Qual o peso das palavras de Cavaco? Eleições? Eleições? Eleições? Eleições? Nova CPI às secretas? Eleições após europeias? Isto é absurdo, lamento", escreveu.
Liguei a televisão . Continua tudo em loop . Eleições ? Costa quer ir para a Europa? Montenegro está preparado ? Qual o peso das palavras de Cavaco ? Eleições ? Eleições ? Eleições ? Eleições ? Nova CPI às secretas ? Eleições após europeias ? Isto é absurdo, lamento .
— Isabel Moreira (@IsabelLMMoreira) May 22, 2023
Recorde-se que, no sábado, durante o 3.º Encontro Nacional dos Autarcas Social-Democratas (ASD), em Lisboa, o antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva acusou o Governo de ser especialista em "mentira e propaganda" e, considerou que o primeiro-ministro perdeu a autoridade e não desempenha as competências que a Constituição lhe atribui, sugerindo a sua demissão.
O primeiro-ministro já reagiu às declarações, apontando que "só uma crise política poderia interromper a dinâmica de bom crescimento" do país.
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