Eduarda Dionísio "não pode ser classificada", diz Francisco Louçã
A escritora e pintora morreu na segunda-feira, aos 77 anos.
© Global Imagens
Política Francisco Louçã
O antigo dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã homenageou, esta terça-feira, a escritora e pintora Eduarda Dionísio, que morreu, na segunda-feira, aos 77 anos de idade.
"Militante, professora, sindicalista de um sindicalismo que não é o de hoje, escritora, panfletária, crítica, estudiosa da cultura, a Eduarda não pode ser classificada", começou por dizer, numa publicação no Facebook, Louçã.
Para o bloquista, Eduarda Dionísio "talvez nem quisesse ser conhecida por outra característica que não fosse esse espírito crítico, profundamente radical, coletivista mas intransigente, arrastando gente para iniciativas que inventava e que deixaram marcas".
Marcas estas que passaram pela "corrente sindical nos professores, o ensino, o teatro, a pintura, a abertura do jornal Combate, campanhas eleitorais, o Abril em Maio, a Casa da Achada, os comentários meticulosos que acompanharam a edição dos diários de Mário Dionísio".
"Tecedeira ao pormenor infinito, a Eduarda morreu-nos", concluiu Louçã, depois de o próprio Presidente da República ter enaltecido a mulher, ficcionista, dramaturga e tradutora, entre vários outros ofícios.
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